Vacinas: Sete imunizantes essenciais estão em falta nas unidades de saúde dos municípios de MG
AMM Cobra Regularização na Distribuição de Vacinas aos Municípios Mineiros
Na última sexta-feira (30), Poços de Caldas registrou a primeira morte por coqueluche, enquanto o Governo do Estado de Minas Gerais anunciava a falta de uma das vacinas contra a doença. A situação se agravou nesta segunda-feira (2), quando a Associação Mineira de Municípios (AMM) informou que sete imunizantes essenciais estão em falta nas unidades de saúde dos municípios do estado.
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Diante de diversas reclamações dos gestores municipais, a AMM cobrou explicações do Ministério da Saúde.
A equipe técnica da associação apurou que há escassez das vacinas tríplice viral, hepatite A, febre amarela, varicela, raiva em cultura celular/vero, meningocócica conjugada grupo C e meningocócica conjugada ACWY.
O presidente da AMM e prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius, que também é médico, alertou para o agravamento da situação, que já dura mais de 90 dias.
“Estou recebendo ligações diariamente de prefeitos de várias regiões, informando a falta de vacinas e pedindo nosso apoio”, afirmou.
A responsabilidade pela política de vacinação no Brasil é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), vinculado ao Ministério da Saúde. Este programa cuida de todo o processo, desde a aquisição dos imunológicos até a disponibilização nas salas de vacinação, além de estabelecer normas e definir os grupos a serem imunizados.
Dr. Marcos destacou que, embora a aplicação das vacinas seja de responsabilidade dos municípios, a compra e a distribuição dos imunizantes cabem ao Ministério da Saúde.
“Essa ineficácia na entrega das vacinas pelo Ministério da Saúde causa um grande transtorno, e a população cobra dos prefeitos, que estão na ponta. Precisamos de uma solução rápida”, afirmou ele, que também ocupa a vice-presidência da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
A AMM aguarda um posicionamento do Ministério da Saúde sobre a normalização da aquisição e distribuição das vacinas, para que os municípios possam planejar e retomar a imunização da população mineira.
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