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Acusado de Matar a Noiva em Cachoeira é Absolvido em Júri Popular no Sul de Minas

Atualizado em 03/07/2025

 

Cássio Ribeiro, acusado pela morte da maquiadora Daniele Aparecida Capelari Plachi, foi absolvido em júri popular realizado nesta quarta-feira (2) no Fórum de Campestre, no Sul de Minas. O caso aconteceu em 2016, durante um passeio do casal em uma cachoeira na cidade de Bandeira do Sul.

Caso ocorreu durante passeio em cachoeira

Daniele Aparecida Capelari Plachi. Foto: Redes Sociais.

Daniele, que na época tinha 33 anos, desapareceu na água durante o passeio. Segundo o relato de Cássio à polícia, ele teria escorregado e caído na correnteza, e a noiva entrou na água para tentar ajudá-lo, mas acabou sendo levada pela força da água. O corpo da vítima foi localizado no dia seguinte pelo Corpo de Bombeiros.

A versão apresentada pelo acusado foi contestada pela família de Daniele. Um dos irmãos da vítima afirmou que ela não sabia nadar, o que aumentou as suspeitas sobre as circunstâncias da morte.

Inquérito apontou contradições e acusação foi por feminicídio

A investigação policial levou três anos para ser concluída. O inquérito apontou contradições nos depoimentos de Cássio e o indiciou por feminicídio, com a morte ocorrendo por afogamento. Em janeiro de 2020, ele foi preso preventivamente.

Durante as investigações, outras mulheres que haviam se relacionado com o acusado relataram comportamento agressivo por parte dele. A polícia e o Ministério Público também destacaram que o relacionamento de Daniele e Cássio era marcado por episódios de ciúmes e controle excessivo.

Júri considerou ausência de provas para condenação

No julgamento desta quarta-feira, a defesa de Cássio sustentou que a morte foi um acidente e que não havia provas materiais que confirmassem a acusação de homicídio. O advogado Anderson Guimarães Filho afirmou que a investigação era frágil e baseada apenas em suposições.

“Só de inquérito foram quatro anos e não existem provas. É isso, não existem provas, é apenas presunção do que foi o caso”, declarou.

O Ministério Público, por outro lado, sustentava que havia elementos suficientes para condenação, como contradições no depoimento do réu e o fato de testemunhas terem visto Cássio com a roupa seca após a suposta queda na água. Além disso, o celular que ele alegou ter perdido na cachoeira foi periciado e não apresentava sinais de ter estado submerso.

Outro ponto questionado pela acusação foi que a vítima foi encontrada sem a aliança de compromisso, levantando a hipótese de desentendimento pouco antes da morte.

Alvará de soltura foi expedido

Com a decisão do júri popular, Cássio Ribeiro foi absolvido da acusação de feminicídio. A Justiça determinou a expedição imediata do alvará de soltura.

 

 

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