Atualizado em 15/01/2024

Um levantamento recente da Confederação Nacional dos Transportes revela que as rodovias federais e estaduais do Brasil enfrentam sérios desafios, com mais de 2,6 mil pontos críticos identificados. A preocupante estatística abrange desde grandes buracos na pista até erosões e quedas de barreira, afetando cerca de 80% das estradas analisadas.

Minas Gerais surge como epicentro dessas preocupações, liderando o ranking nacional do perigo rodoviário. Em um cenário alarmante, 67% das rodovias estaduais e federais apresentam algum tipo de problema, com 383 pontos críticos nas estradas mineiras. O Acre e o Maranhão também figuram entre os estados mais impactados, evidenciando a abrangência do desafio.

Os depoimentos de usuários refletem a apreensão generalizada. André Starling de Oliveira, aposentado, expressa a falta de segurança decorrente da má conservação das estradas, enquanto outros motoristas ressaltam a precariedade das condições, especialmente durante deslocamentos noturnos.

O mapeamento realizado em 2023 abrangeu 111 mil quilômetros de rodovias federais e os principais trechos estaduais, revelando a extensão dos problemas. No entanto, o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, alerta para uma realidade ainda mais sombria, pois muitos trechos carecem de sinalização adequada, agravando os riscos para os usuários.

O contexto ganha relevância ao considerarmos que mais de 60% do transporte de cargas e mais de 90% dos passageiros no Brasil dependem dessas rodovias. Bruno Batista enfatiza a necessidade urgente de ações estruturadas e investimentos direcionados para resolver esses problemas, visando a eficiência do transporte rodoviário e a redução acelerada de acidentes e mortes nas estradas.

O Ministério dos Transportes, respondendo ao alerta, destaca a recuperação de 4,6 mil quilômetros de rodovias federais ao longo de 2023 e promete continuar com projetos estruturantes em todas as regiões em 2024. Contudo, a urgência na resolução dos mais de 2,6 mil pontos críticos exige ação imediata para garantir a segurança e eficiência das vias que são vitais para a mobilidade e economia do país.

Fonte: Com informações de G1.

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