Presidente da Caldense fala com exclusividade sobre o descenso e possibilidade de criação de SAF
O presidente da Associação Atlética Caldense Rovilson Jesus Ribeiro concedeu uma entrevista exclusiva ao repórter Ailton Fonseca, apresentador do programa Sulminas Esporte, abordando diversos aspectos, com destaque para a repercussão do descenso da Caldense para o Módulo II do Campeonato Mineiro de Futebol.
Rovilson expressou a consternação da diretoria diante do rebaixamento, destacando o esforço e as conquistas realizadas em 2022, sob a liderança do técnico Jean Rodrigues. O presidente enfatizou que, apesar do planejamento criterioso, o desempenho em campo em 2023 não correspondeu às expectativas, e a Caldense não foi merecedora da permanência na elite.
“Então, eu falei que às vezes o nosso torcedor pensa que a diretoria está insensível às coisas do futebol da Caldense. Nunca estivemos. O descenso marcou muito a gente, magoou demais! Ficamos extremamente chateados e entendemos também o nosso torcedor o quanto ele ficou triste com a queda da Caldense. Mas nós fizemos um trabalho da mesma forma que havíamos feito em 2022, mas o futebol não é uma matemática simples, tudo foi feito, programado. Trouxemos o Jean Rodrigues, que fez um trabalho excelente em 22. Ele antecipadamente veio, começamos a formatação do time, foi o primeiro time do estado, time do interior, a mobilizar para a montagem do time, fizemos com muito critério, mas foi um time que não virou. A Caldense ganhou uma ou duas partidas, salvo engano, não foi merecedor”.
O dirigente também abordou a importância da parceria que perdurou de 2019 a 2022, ressaltando os feitos notáveis, como a vitória sobre os três grandes clubes de BH, algo que não ocorria há quase cinco décadas.
SAF
Quanto à possível criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a Caldense, Rovilson admitiu que não é difícil, destacando a necessidade de uma gestão financeira saudável. Ele explicou o processo de desvinculação do setor social do clube em assembleia geral, mas ressaltou que a Caldense depende de recursos para o futebol profissional, indicando que um investidor forte seria essencial.
“Para criarmos a SAF aqui, faz-se uma assembleia geral, onde os sócios têm que participar, onde nós vamos desvincular o social do futebol. Só que a Caldense depende de recursos, está dentro do estatuto, para tocar o futebol profissional. Se nós desvincularmos e não tivermos um investidor forte para sustentar, nós não teremos legalmente como transferir esses recursos para tocar e teremos que ficar esperando o investidor”.
O presidente revelou um interesse anterior de um empresário significativo, mas que recuou após as eleições presidenciais, e atualmente está em negociação com outro empresário de renome no futebol nacional e internacional, com uma possível reunião agendada para fevereiro.
Centenário da AAC
O presidente da Caldense anunciou que, em comemoração ao centenário do clube, está empenhado em buscar o retorno à Série A do futebol.
Assista a entrevista na íntegra:
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