INB coloca à venda toneladas de material radioativo (Torta II) que a China tentou comprar em 2013
Atualizado em 18/06/2024
Cerca de 15.424 toneladas métricas de material radioativo (Torta II) armazenadas na Unidade em Descomissionamento de Caldas (MG), em Interlagos (USIN) e no sitio de estocagem em Botuxim, ambas em São Paulo, estão sendo colocados à venda pela Indústria Nucleares do Brasil (INB).
O edital de Oferta Pública de Torta II (Hidróxido de Urânio, Tório e Terras Raras) foi lançado no último dia 13. A China já tentou comprar o produto em 2013, mas o negócio não prosperou.
A Torta II é considerada herança maldita que a INB herdou da Nuclemon, no Brooklin, em São Paulo, sucessora da Orquima, a primeira instalação nuclear brasileira que deixou um rastro de operários doentes e mortos, muitos invisíveis até hoje.
A Orquima trabalhava para abastecer o mercado norte-americano, que na década seguinte, já abastecido, perdeu o interesse pelo material brasileiro.
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O material radioativo preocupa a população da cidade, obrigada a conviver também com o medo de rompimento de barragens contaminadas com urânio procedentes da Mina da Cava, a primeira do Brasil, aberta pela ditadura militar que encerrou as atividades nos anos seguintes.
Hoje, a mina da cava é uma enorme escavação provocando contaminação em rios e bacia da região. Ao longo desses pontos, há cerca de um ano, o BLOG se deparou com toras de árvores cortadas, deixadas às margens dos rios contaminados om urânio. A Agência Nacional de Mineração (ANM) realizou vistorias nas barragens, constatou irregularidades e exigiu providências à INB.
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