Feminicídio: Acusado de matar ex-companheira a marretadas vai a júri popular em Poços de Caldas
Atualizado em 28/06/2024
João Cássio Belizário, de 50 anos, acusado de matar a ex-companheira Silvana Aparecida da Silva, de 54 anos, a marretadas, enfrenta o júri popular nesta sexta-feira (28) em Poços de Caldas (MG). O crime ocorreu no início de janeiro de 2023, motivado por ciúmes, segundo a acusação.
O julgamento começou às 8h30 no Fórum de Poços de Caldas. João Cássio, preso desde o dia do crime, é acusado de homicídio qualificado com agravantes de motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.
O réu é defendido pela defensora pública Vanessa Maria Miranda Pontes. O promotor de Justiça é Diogo Maciel Lazarini, e o juiz responsável pelo júri é José Henrique Malmmann.
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Relembre o caso
O crime ocorreu em 2 de janeiro de 2023. João Cássio, funcionário público, matou a ex-companheira Silvana Aparecida da Silva a marretadas. Após o crime, ele fugiu para o interior de São Paulo, onde foi preso pela Guarda Municipal de Vargem Grande do Sul (SP) na rodovia SP-215, que liga a cidade a São Roque da Fartura (SP).
De acordo com o tenente Flávio Donizete Godoy dos Santos, da Polícia Militar, João Cássio deixou o corpo de Silvana em uma plantação de eucaliptos na zona rural. O corpo foi encontrado por uma testemunha que trabalha no local. Durante a abordagem, o suspeito foi encontrado com um uniforme e uma marreta manchados de sangue.
Após a prisão, João Cássio recebeu atendimento médico por ter ingerido veneno. Ele confessou o crime, alegando que foi motivado por ciúmes, afirmando que Silvana havia terminado o relacionamento e já estava com outra pessoa. A Polícia Civil relatou que João Cássio enforcou a vítima antes de golpeá-la com a marreta.
Silvana trabalhava como auxiliar de serviços gerais e deixou dois filhos.
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