Escassez de áreas livres afeta pesquisas minerárias em Minas
Número de requerimentos na Agência Nacional de Mineração recuou 39,8% entre janeiro e novembro de 2024
Entre janeiro e novembro de 2024, foram protocolados 1.760 requerimentos de pesquisa mineral em Minas Gerais na Agência Nacional de Mineração (ANM). Em comparação ao mesmo intervalo de 2023, o número de pedidos diminuiu 39,8%. Essa redução significativa pode estar relacionada a uma escassez de áreas livres no Estado para novas solicitações.
O presidente do Conselho Superior da Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (Adimb), Marcos André Gonçalves, explica que existe uma “corrida” para solicitar áreas para pesquisa mineral quando uma determinada zona se revela potencial. Contudo, em dado momento a “maratona” acaba, já que todos os terrenos estão requeridos.
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Minas Gerais, que sempre foi um dos berços da mineração no Brasil, nos últimos anos se despontou como um estado com alto potencial para a extração de lítio e elementos de terras-raras (ETRs), atraindo empresas e elevando a quantidade de requerimentos de pesquisa mineral. Agora, entretanto, as oportunidades de novas solicitações podem estar se esgotando, com o amadurecimento das regiões geologicamente de interesse de mineradores.
“Se pegarmos como exemplo o Vale do Lítio, ali está amadurecendo, já começamos a ver um processo de consolidação dos atores principais que vão trabalhar e tem projetos mais avançados. Então, a janela de oportunidades vai diminuindo”, diz Gonçalves, citando também a maturação dos territórios com terras-raras nas cidades do Sul e do Alto Paranaíba.
Fonte: Diário do Comércio.
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