Diney Lenon rebate acusação de Kleber Silva e defende dever de fiscalização em denúncia sobre exames
Atualizado em 20/05/2025
O vereador Diney Lenon (PT) protocolou sua defesa junto à Corregedoria da Câmara Municipal de Poços de Caldas, em resposta à representação apresentada pelo vereador Kleber Silva. A denúncia aponta possível infração ético-administrativa cometida por Diney ao divulgar, em suas redes sociais, um vídeo com denúncia de suposto favorecimento para realização de exames, antes de encaminhar o caso formalmente aos órgãos competentes do Legislativo.
Na representação, Kleber alegou que a postura do colega violou o Código de Ética Parlamentar, uma vez que a exposição pública da denúncia teria, segundo ele, objetivo de autopromoção eleitoral, utilizando-se de eventuais falhas de outros parlamentares.
Em sua defesa, Diney negou a intenção de promoção pessoal e afirmou que sua atitude esteve amparada pelo dever constitucional de fiscalização e compromisso com a transparência.
“O vídeo publicado pelo representado nada mais foi do que a divulgação posterior de uma notícia de amplo conhecimento da população através de redes sociais e imprensa local”, sustentou.
O parlamentar do PT também rebateu a acusação de cunho eleitoral.
“Causa estranheza essa alegação, especialmente por não estarmos em ano eleitoral, o que, por si só, já fragiliza a tese de suposta autopromoção com finalidade eleitoreira”, destacou.
Ainda na defesa, Diney argumentou que a própria acusação de Kleber admite, de maneira implícita, a existência de possíveis falhas ou envolvimento nos fatos denunciados, o que reforçaria a necessidade de apuração isenta.
“O trecho citado do Código de Ética pressupõe a existência de falhas, erros ou insuficiências por parte do vereador Kleber, o que, ainda que de forma indireta, configura uma autodeclaração de envolvimento, e reforça a importância da investigação”, completou.
Para Diney, caso confirmada a denúncia, a situação não se resumiria a falha administrativa, mas poderia configurar crime.
“Se comprovado, o fato atribuído ao vereador Kleber não se caracteriza como mero erro, insuficiência ou falha, mas sim como possível conduta criminosa, devendo ser apurado pelas autoridades competentes”, finalizou.
A Corregedoria da Câmara dará prosseguimento ao procedimento, com análise da defesa e deliberação sobre os próximos passos.
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