Ontem, 30/11, presidida pelo vereador Flávio Togni de Lima e Silva (PSDB), a Comissão Processante realizou sua primeira reunião na Câmara Municipal de Poços de Caldas para analisar o processo de cassação do vereador Diney Lenon, do PT.

Inicialmente, Diney teve 20 minutos, prorrogáveis por mais 10, para apresentar sua defesa. Ele questionou o relator, vereador Wilson (União Brasil), sobre a análise dos vídeos apresentados, alegando que o relator não os havia assistido, o que gerou debate sobre a rapidez do processo.

Diney expressou preocupação com a decisão do relator baseada em uma defesa prévia, sem acesso aos vídeos, destacando uma possível disparidade nos procedimentos em relação a outros casos na Casa.

Ele também abordou a notificação rápida, mencionando a CPI da Saúde como possível motivo de perseguição. Diney levantou a questão de dois pesos e duas medidas ao comparar sua situação com a do vereador e pastor Roberto Santos.

Diney anunciou a intenção de revelar o mentor de sua perseguição e criticou a ação “suja, covarde e arquitetada”.

O presidente da Comissão Processante, Flávio Togni, esclareceu que não há pré-condenação e explicou o processo, destacando que a votação da cassação ocorrerá em fevereiro.

O relator, pastor Wilson, negou não ter lido a defesa de Diney e esclareceu que não assistiu aos vídeos conforme orientação recebida.

Diney, em suas redes sociais, afirmou que a votação foi cancelada, obtendo uma “primeira vitória contra essa armação”.

O processo de cassação continuará na segunda-feira, 4, às 14 horas na Câmara.

Assista a postagem do Vereador Diney Lenon:

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