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Meteoric detalha projeto de mineração em Caldas e anuncia geração de 520 empregos diretos

Atualizado em 30/06/2025

Caroline Marci, da Meteoric Brasil, detalha projeto da empresa e fala sobre sustentabilidade, empregos e relação com indígenas e quilombolas da região

Na manhã da última sexta-feira, 27 de junho, a edição do programa Café Interativo, transmitido ao vivo pela SulMinas TV, e apresentado por Silas Lafaiete, recebeu Caroline Marci, responsável pelo relacionamento com comunidades da Meteoric Brasil. O tema da conversa foi a mineração de terras raras, em especial o projeto da empresa no município de Caldas, no sul de Minas Gerais.

Logo no início, Caroline deixou claro que o projeto da Meteoric representa uma nova geração de mineração, voltada à sustentabilidade.

“Essa é uma mineração sem barragens, sem uso de explosivos e com um processo muito mais limpo, porque os elementos estão concentrados na argila. Não há britagem, não há moagem, e a argila é devolvida ao local após o processo de lixiviação”, explicou.

Ela destacou que, diferentemente da mineração tradicional ou de projetos abandonados como o da INB, o modelo adotado é inovador e seguro.

“O que estamos fazendo é totalmente diferente do que aconteceu com a INB. A Meteoric não terá barragem, nem barragem de rejeitos. O processo é limpo desde o início”, afirmou.

Projeto Caldeira e Geração de Empregos

O Projeto Caldeira, da Meteoric, está totalmente localizado no município de Caldas, em uma área anteriormente utilizada pela família Togni, conhecida pela extração de argila para materiais refratários.

“A planta está a mais de 9 quilômetros da sede de Caldas, em uma região sem moradores e sem distritos”, explicou Caroline.

Atualmente, a empresa conta com 60 empregados, mas os números devem crescer exponencialmente com a entrada em operação:

“A previsão é de 520 empregos diretos e cerca de 2.500 indiretos. Na fase de implantação, podemos chegar a 1.200 empregos diretos com a construção civil”, disse.

Compromisso com as Comunidades

Caroline destacou que a Meteoric iniciou sua atuação social antes mesmo de obter a licença ambiental.

“A gente estabeleceu metas sociais antes mesmo de operar. Já existem investimentos, diálogo transparente e ações junto às comunidades.”

Um dos pontos mais sensíveis do debate sobre mineração na região diz respeito à presença de três aldeias indígenas e uma comunidade quilombola certificada em Caldas.

“Apesar de estarem fora da área de influência direta do projeto – o ponto mais próximo está a 8 km da área minerada – nós mantemos um relacionamento contínuo com eles, com muito respeito”, garantiu.

“Trabalhamos com os caciques, participamos de eventos, apoiamos projetos. Por exemplo, estamos desenvolvendo com eles uma marca para venda de artesanato indígena. A ideia é ajudar na geração de renda com identidade própria, inclusive com vendas online.”

Qualificação Profissional: Desenvolve Caldas

Durante a entrevista, Caroline anunciou com exclusividade o lançamento do programa “Desenvolve Caldas”, uma iniciativa da Meteoric em parceria com o SENAI e a Prefeitura de Caldas, para oferecer capacitação gratuita à população local.

“Vamos começar com cursos voltados à construção civil. O objetivo é preparar a população desde já, para que em 2026, quando o projeto estiver em fase operacional, todos estejam prontos para ocupar as vagas.”

Ela reforçou o compromisso de priorizar a contratação local:

“Nosso foco é contratar primeiro em Caldas. Depois, abrimos para cidades próximas como Poços, Andradas, Santa Rita, Ibitiúra. Apenas em casos muito específicos vamos buscar fora.”

Visão sobre a Mineração e Desenvolvimento Regional

Com experiência anterior na Fundação Renova, após o desastre de Mariana, e em outras mineradoras de grafite e níquel, Caroline trouxe uma perspectiva crítica e construtiva sobre o papel da mineração no desenvolvimento.

“A mineração é parte do nosso dia a dia. Tudo tem origem nela: celular, telhado, tinta, cimento, água mineral. A diferença está em como ela é feita. Por isso, buscamos fazer de forma cada vez mais responsável.”

Ao falar sobre sua vivência em Ouro Preto e Mariana, ela comparou a qualidade de vida em regiões mineradoras com outras mais pobres do estado:

“Vi a diferença na vida das pessoas. Os salários são melhores, há plano de saúde, escola pública de qualidade. Mariana, por exemplo, paga o maior salário de professores do país, tudo por causa do imposto da mineração bem aplicado.”

📲 Para saber mais:

A Meteoric mantém um canal direto com a população pelo WhatsApp 35 99829-7001, o canal Alô Meteoric, criado para garantir transparência e acessibilidade às informações do projeto, além das redes sociais.

🎥 Assista à entrevista completa:
Confira abaixo a participação de Caroline Marci, da Meteoric Brasil, no programa Café Interativo, da Sulminas TV, com todos os detalhes sobre o projeto de mineração de terras raras em Caldas e as ações sociais da empresa.

 

 

Nossos canais de comunicação:

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