Irmãos atraem eletricista para emboscada e o matam para não quitar dívida de R$ 55 mil
Atualizado em 16/04/2025
A Polícia Civil de Poços de Caldas confirmou que Leandro César de Carvalho, de 45 anos, desaparecido desde o dia 7 de fevereiro, foi vítima de homicídio. O eletricista foi morto após sair de casa para cobrar uma dívida de R$ 55 mil relacionada à venda de um veículo. Dois irmãos, de 36 e 28 anos, foram presos por envolvimento no crime.
As prisões ocorreram no último dia 9, nas cidades de Campos Gerais e Três Pontas, onde os suspeitos se esconderam após o início das investigações. A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios da Delegacia Regional de Poços de Caldas.
No mesmo dia das prisões, os policiais também localizaram e apreenderam o carro utilizado para transportar o corpo de Leandro. O veículo estava com os bancos removidos, que foram encontrados em uma oficina. Exames periciais detectaram vestígios de sangue no estofamento.
Segundo as apurações, o crime ocorreu no dia 7 de fevereiro. O irmão mais velho teria levado Leandro até a zona rural da cidade de Caldas com a falsa promessa de negociar um terreno, como forma de quitar a dívida. No local, ele teria efetuado dois disparos de arma de fogo contra a vítima e, em seguida, usado o carro para ocultar o corpo.
Dois dias depois, em 9 de fevereiro, o irmão mais novo, com o auxílio de um terceiro suspeito ainda não identificado, abandonou a motocicleta de Leandro na Rua Bernucci, no bairro Parque Vivaldi Leite Ribeiro, em Poços de Caldas, numa tentativa de dificultar o trabalho da polícia.
Apesar das prisões e dos elementos reunidos ao longo das investigações, o corpo da vítima ainda não foi localizado. A Polícia Civil afirmou que diligências continuam sendo realizadas para esclarecer todos os detalhes do crime. Uma coletiva de imprensa deve ser convocada ainda nesta semana para a divulgação de novas informações.
Os dois irmãos permanecem detidos no sistema prisional, à disposição da Justiça.
Nossos canais de comunicação:
Comentário (1)
Espero que a justiça não soltem esses monstros numa audiência de custódia colocando-os confortavelmente em casa, usando uma tornozeleira eletrônica.
PARA ESSE TIPO DE GENTE É CADEIA SEM PERDÃO.