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Entidades Médicas repudiam violência contra profissional de saúde em Poços de Caldas

Atualizado em 18/06/2025

 

Médica teve plantão invadido e foi exposta nas redes sociais; caso reforça preocupação com segurança dos profissionais em unidades públicas

Uma ocorrência registrada recentemente em Poços de Caldas reacendeu a preocupação das Entidades Médicas de Minas Gerais com a violência contra profissionais de saúde no exercício de suas funções. O caso aconteceu na madrugada do dia 11 de junho, em uma unidade de Pronto Atendimento da cidade, quando uma médica foi vítima de agressão moral ao ter seu local de trabalho invadido e sua imagem exposta nas redes sociais.

Segundo nota divulgada por instituições representativas da categoria, o episódio reflete um problema crescente e recorrente em unidades públicas de saúde, agravado pelo uso dessas situações para autopromoção ou espetáculo midiático, o que, além de colocar em risco médicos e pacientes, desrespeita a legislação e não contribui para soluções reais na área.

Entidades se posicionam contra qualquer forma de agressão

A Academia Mineira de Medicina (AMM), Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (SINMED-MG) repudiaram publicamente o caso e toda forma de assédio, constrangimento ou violência — física ou moral — contra profissionais da saúde, especialmente durante o exercício da atividade médica.

As instituições reforçaram que estão atuando de forma conjunta em defesa da valorização da prática médica com ética, qualidade e segurança para os pacientes, além da fiscalização das condições de trabalho e do apoio jurídico necessário para o correto encaminhamento das denúncias.

Projeto de lei aumenta penas para crimes contra profissionais da saúde

O episódio em Poços de Caldas ocorre em um momento de avanços no Congresso Nacional para a proteção da categoria. A Câmara dos Deputados aprovou recentemente o Projeto de Lei 6.749/2016, que prevê o aumento das penas para crimes cometidos contra profissionais da saúde no exercício de suas funções.

As entidades médicas consideram a medida um avanço importante, mas defendem que o enfrentamento à violência precisa ser tratado com seriedade, responsabilidade e diálogo, evitando a espetacularização de casos isolados que não contribuem para soluções estruturais e permanentes no setor.

Reivindicação por segurança e valorização profissional

Na avaliação das entidades, episódios como o ocorrido em Poços de Caldas expõem a desvalorização dos profissionais e a dificuldade de garantir um ambiente de trabalho seguro e digno em muitas unidades públicas de saúde.

“A desvalorização dos profissionais e da medicina ética compromete diretamente a assistência prestada à população”, destacaram.

As instituições reiteraram o compromisso de continuar atuando em defesa de melhores condições de trabalho, segurança e respeito aos profissionais de saúde em Minas Gerais.

 

 

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