ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA | Prefeitura regulariza dívida de R$ 2,8 milhões e reduz falta de medicamentos em Poços de Caldas
Atualizado em 18/06/2025
A Prefeitura de Poços de Caldas anunciou nesta semana que conseguiu reduzir significativamente o número de medicamentos em falta na rede pública de saúde, após regularizar uma dívida acumulada de R$ 2,8 milhões com fornecedores da indústria farmacêutica. A medida faz parte de um plano de ajustes financeiros implementado pela atual administração, que busca normalizar o abastecimento e garantir o acesso da população aos medicamentos fornecidos pelo SUS.
Déficit comprometeu abastecimento no primeiro semestre
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, os atrasos nos pagamentos vinham comprometendo a reposição de medicamentos desde o início de 2024. Em abril, a situação chegou ao pior momento, com 67 itens em falta na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) — lista que reúne os remédios sob responsabilidade do município.
Com a reorganização das contas e a quitação gradual do passivo financeiro, o quadro começou a ser revertido. Em junho, o número de medicamentos indisponíveis caiu para 28, o menor registro do ano. De acordo com a pasta, mais da metade desses itens já foram faturados e aguardam apenas a entrega pelas fornecedoras.
Evolução mês a mês dos itens em falta:
- Janeiro: 32
- Fevereiro: 64
- Março: 65
- Abril: 67
- Maio: 56
- Junho: 28
Administração reforça compromisso com o abastecimento
O secretário adjunto de Saúde, José Gabriel Pontes Baeta da Costa, destacou que o objetivo da gestão não é apenas quitar os débitos herdados, mas garantir a regularidade do fornecimento daqui para frente.
“Trabalhamos incansavelmente para fortalecer a assistência farmacêutica. Garantir que os pacientes recebam os remédios necessários é uma prioridade absoluta da gestão. A intenção vai muito além de regularizar eventual passivo, mas de assegurar a assistência permanente”, afirmou.
Medicamentos de alto custo seguem com dificuldades
A Prefeitura também pontuou que, além dos itens da REMUME, os medicamentos de Alto Custo — que são de responsabilidade do Estado e da União — ainda enfrentam dificuldades de abastecimento. A Administração informou que segue em contato com os órgãos responsáveis, cobrando a regularização e manutenção desses estoques para atender os pacientes dependentes desses tratamentos.
Investimentos na logística e abastecimento
Como parte das ações de melhoria, a Prefeitura deve ampliar investimentos na logística de distribuição e no controle do abastecimento das unidades básicas de saúde. O objetivo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é manter o serviço de forma eficiente e transparente, evitando a reincidência de desabastecimento.
A Administração Municipal reforça que seguirá monitorando de perto o estoque e a reposição dos medicamentos, priorizando o atendimento à população.
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