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Vereadora critica indicação de ex-prefeito para presidência do DME em Poços de Caldas

Atualizado em 12/02/2025

 

 

“Pare, Sérgio, de mamar nas tetas de Poços de Caldas”, dispara vereadora contra indicação de ex-prefeito para o DME.

Vereadora Pastora Mel.

 

Durante sessão da última terça-feira (11), na Câmara Municipal de Poços de Caldas, a vereadora Pastora Mel (União Brasil) manifestou indignação com a indicação do ex-prefeito Sérgio Azevedo para a presidência do Departamento Municipal de Eletricidade (DME).

Em sua primeira vez na tribuna, Pastora Mel destacou que assumiu o cargo com o compromisso de defender a população e afirmou que enfrentará desafios, incluindo possíveis retaliações e desgastes pessoais.

Ela baseou sua crítica em dados dos relatórios de execução orçamentária entre 2016 e 2024. Segundo a vereadora, a dívida do município teria aumentado cerca de 370% na gestão de Sérgio Azevedo, ultrapassando R$ 700 milhões.

Além da questão financeira, Pastora Mel apontou dificuldades em diversas áreas da administração pública, como educação, saúde e infraestrutura. Citou o baixo desempenho do ensino fundamental no ranking estadual, problemas estruturais em escolas, falta de vagas em creches, obras inacabadas e crise na saúde, incluindo funcionários sem receber salários e dificuldades no transporte público.

“Diante desses dados, qual é a justificativa para indicar esse nome para um cargo tão importante? Se a gestão fosse boa, o dinheiro estaria disponível. Mas se o dinheiro desapareceu, o que isso significa?”, questionou a vereadora.

Pastora Mel pediu apoio dos demais vereadores para se posicionarem contra a indicação e recebeu adesão de Flavinho, Paulista, Neno, Kleber, Álvaro Cagnani, Marcus Togni, Lucas Arruda, Sansão, Dofu e Tiago Braz.

“Pare, Sérgio, de mamar nas tetas de Poços de Caldas”, finalizou a  vereadora contra indicação de ex-prefeito para o DME.

Embora reconheça que a Câmara não tem poder de decisão sobre a nomeação, a vereadora afirmou que espera contar com a união da Casa para evitar o que classificou como uma escolha prejudicial ao município.

 

  

 

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