“Lua de Morango” atinge auge nesta quarta-feira (11); veja como observar
Atualizado em 11/06/2025
Fenômeno raro acontece junto à grande paralisação lunar e terá a estrela Antares visível próxima ao satélite natural
A tradicional “Lua de Morango” — como é chamada a Lua cheia do mês de junho — alcança o seu auge na madrugada desta quarta-feira (11). O ápice do fenômeno ocorrerá às 4h46, quando o satélite natural estará em uma posição especialmente baixa no céu em relação aos anos anteriores.
O nome curioso foi herdado das tribos nativas da América do Norte, que associavam essa Lua cheia à temporada de colheita de morangos naquela região. Embora no Brasil a colheita ocorra em outra época, o termo foi popularizado por aqui e é usado para identificar a Lua cheia de junho.
Grande paralisação lunar deixa o fenômeno ainda mais especial
Neste ano, a Lua de Morango terá um detalhe a mais: coincidirá com a grande paralisação lunar, um evento raro que acontece a cada 18,6 anos. Esse fenômeno altera a inclinação da órbita da Lua, fazendo com que ela surja muito mais baixa no céu do hemisfério Norte e mais alta no hemisfério Sul.
De acordo com especialistas, essa será a posição mais baixa da Lua no céu em quase duas décadas, o que deve proporcionar imagens e registros diferentes dos habituais.
Como observar a Lua de Morango
Para quem quiser acompanhar o fenômeno, a recomendação é buscar locais com visão livre para o horizonte, longe de prédios e árvores. A Lua cheia surgiu já na noite de terça-feira (10), mas o momento de maior brilho e destaque será às 4h46 desta quarta-feira (11).
Além disso, será possível avistar a estrela Antares, a mais brilhante da constelação de Escorpião, próxima da Lua. Em algumas regiões, dependendo da posição de observação, a estrela poderá até ser ocultada pelo satélite natural.
A NASA destacou em nota que, com tempo limpo, vale a pena aproveitar a noite e a madrugada:
“Se o céu estiver limpo, certifique-se de observar a posição da Lua Cheia nascente nas noites dos dias 10 e 11. De onde quer que você observe, este é o seu ‘observatório’ pessoal”, recomendou a agência.
Fontes: National Geographic e Metrópoles.
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