Bebê de 1 mês falece por coqueluche em Poços de Caldas
A Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informa, com profundo pesar, a confirmação do óbito de um bebê de 01 mês e 23 dias devido à coqueluche. A morte ocorreu no dia 19 de julho de 2024. Neste ano, Poços de Caldas registrou três casos confirmados da doença, além de um caso descartado.
Este é o primeiro óbito por coqueluche registrado em Minas Gerais desde 2019, quando ocorreram três mortes pela doença no estado. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa altamente contagiosa que pode ser particularmente grave para bebês e crianças pequenas.
Em resposta ao caso, o município adotou todas as medidas de controle preconizadas pelo Ministério da Saúde, em compromisso com a saúde pública e a segurança da população. A Secretaria Municipal de Saúde também expressa sua solidariedade à família neste momento de dor.
Reforçamos a importância da vacinação para prevenir a coqueluche, destacando a necessidade de manter as crianças vacinadas conforme as recomendações do calendário nacional de vacinação.
Um apelo especial é feito às gestantes, que devem receber uma dose da vacina DTPa após a 20ª semana de gestação. Caso não seja possível vacinar durante o período gestacional, a dose pode ser administrada no puerpério, até 45 dias após o parto. A vacinação é fundamental para proteger tanto as gestantes quanto os recém-nascidos contra a coqueluche e outras doenças.
Para mais informações sobre a vacinação e a prevenção da coqueluche, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a população a procurar as unidades de saúde do município.
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Coqueluche
Também conhecida como tosse comprida ou pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença afeta principalmente as vias respiratórias, causando uma tosse severa que pode durar várias semanas. É especialmente perigosa para bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões e até morte.
Sintomas
Os sintomas da coqueluche geralmente se desenvolvem em três fases:
1. Fase catarral (1-2 semanas):
– Coriza (nariz escorrendo)
– Febre baixa
– Tosse leve
2. Fase paroxística (2-6 semanas):
– Crises de tosse intensa e repetitiva, seguidas por um “guincho” ao inalar (mais comum em crianças)
– Vômitos após a tosse
– Cansaço extremo após os episódios de tosse
3. Fase de convalescença (semanas a meses):
– Redução gradual dos episódios de tosse, embora possam persistir por um longo período.
Tratamento
O tratamento da coqueluche geralmente inclui:
– Antibióticos: O uso de antibióticos como a azitromicina ou a claritromicina pode ajudar a reduzir a severidade dos sintomas e diminuir a transmissão da doença para outras pessoas, especialmente se iniciados nas primeiras semanas da infecção.
– Tratamento de suporte: Inclui repouso, hidratação adequada e controle dos sintomas. Em casos graves, especialmente em crianças pequenas, pode ser necessária hospitalização para monitoramento e suporte respiratório.
Prevenção
A prevenção da coqueluche é principalmente através da vacinação. As principais medidas incluem:
– Vacinação: A vacina tríplice bacteriana (DTPa) protege contra difteria, tétano e coqueluche. Faz parte do calendário vacinal infantil e é recomendada para bebês, crianças e adolescentes. Adultos também devem receber doses de reforço, especialmente gestantes, para proteger o recém-nascido.
– Imunização da comunidade: Garantir que a maioria da população esteja vacinada ajuda a criar uma imunidade coletiva, protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos ou pessoas com determinadas condições médicas.
– Isolamento de casos confirmados: Para evitar a disseminação da coqueluche, pessoas diagnosticadas devem evitar contato com outros, especialmente com bebês e indivíduos não vacinados, até que não sejam mais contagiosas.
Essas medidas são essenciais para controlar a propagação da coqueluche, uma vez que a doença é altamente contagiosa, principalmente nos primeiros estágios.
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