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Vereador Apresenta Moção de Repúdio à Prefeitura de Poços de Caldas; Thiago Mariano Explica Falta de Medicamentos e Propõe Solução

Atualizado em 09/07/2024

Foto: Pixabay

Durante a reunião ordinária realizada na semana passada, o vereador Sílvio de Assis (PMB) apresentou uma Moção de Repúdio direcionada à Prefeitura de Poços de Caldas devido à falta de medicamentos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) do município. A moção, que foi aprovada, enumera diversos medicamentos que, segundo o parlamentar, estão indisponíveis, incluindo Amoxicilina+clavulanato, Carbonato de Cálcio, Claritromicina, Clonazepam, Cetoconazol pomada, Codex e Paracetamol+Codeína.

Durante a sessão, o vereador ressaltou as inúmeras reclamações e dificuldades enfrentadas pelos pacientes.

“São 41 medicamentos que, segundo informações, estão em falta. É preciso planejamento, porque isso não pode acontecer. Ainda mais Poços de Caldas, que sempre foi vista como referência na área da Saúde. A população tem encontrado dificuldade de acesso a esses medicamentos e, por isso, estamos cobrando uma ação efetiva, visto que a falta desses remédios traz um impacto muito negativo, além de danos e prejuízos àqueles que precisam”, destacou.

Sílvio de Assis também mencionou que a irregularidade no acesso aos medicamentos afeta não só a saúde dos pacientes, mas também aumenta os custos do próprio sistema público de saúde.

“Os pacientes podem precisar realizar novos exames e iniciar novas terapias medicamentosas, demandando mais custos no SUS. Lembrando que temos muitas doenças crônicas, que demandam um tratamento multidisciplinar de uso contínuo e requerem do SUS a estruturação da assistência farmacêutica. Espero que a situação seja regularizada o quanto antes e os pacientes voltem a encontrar esses remédios”, disse.

A Moção de Repúdio, contendo todas as informações e a listagem de medicamentos, está disponível para consulta no Portal da Câmara, em Proposições (Moção n. 49/2024).

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Thiago Mariano, secretário de saúde de Poços de Caldas, ao ser questionado sobre o tema no programa Café Interativo da última segunda-feira (8), afirmou que não é do tipo que “esconde poeira embaixo do tapete” e que quando a crítica é justa, deve ser acatada e a situação deve ser mudada.

“Eu respeito muito o papel do vereador, que tem que cobrar, que tem que fiscalizar. Infelizmente, a gente passou por um momento de falta de medicamento, estamos passando ainda, foi um momento muito ruim da secretaria, porque a gente sempre busca dar o melhor, fazer uma secretaria que funcione e temos feito isso”, declarou Mariano.

Ele confirmou a falta de soro fisiológico e dipirona, e atribuiu a situação à ausência de um sistema integrado informatizado. Contudo, ressaltou que vê na crise uma oportunidade para melhoria.

“Com esta crise que veio, fui consultar onde funciona bem a questão do medicamento e descobrimos um modelo em Santo André/SP que é muito bacana de logística, gestão e abastecimento que acaba, de vez, com a falta”, garantiu.

Mariano explicou que, ao invés de adquirir medicamentos de várias empresas, o município passará a comprar de uma única empresa, responsável por abastecer toda a cidade, pagando apenas pelo consumo.

“A gente elimina todo o estoque, de ficar com medicamento vencido, e passamos por um modelo em que teremos toda a nossa farmácia central abastecida, com a logística bem feita, para que não falte mais medicamento. Gostei muito deste modelo, estamos trabalhando na secretaria, na parte jurídica, para poder implantar aqui em Poços”, concluiu o secretário.



 

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