Tarifa de ônibus pode chegar a R$ 8,20 em Poços de Caldas, alerta Floramar
Sem subsídio municipal, Poços de Caldas tem uma das tarifas de ônibus mais altas da região
A Auto Omnibus Floramar, concessionária responsável pelo transporte coletivo em Poços de Caldas, divulgou um comunicado à Sulminas TV, nesta quarta-feira (4), explicando o cenário atual do sistema de transporte público no município e solicitando atenção para a necessidade de revisão tarifária. A empresa pleiteia, desde julho, o reajuste do valor da passagem para R$ 8,20, mas até o momento a prefeitura não tomou uma decisão final sobre o tema.
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De acordo com a Floramar, o Contrato de Concessão vigente prevê a possibilidade de revisões tarifárias extraordinárias tanto pela concessionária quanto pela prefeitura. No entanto, na prática, esse ajuste ocorre anualmente. A empresa destacou que a ausência de subsídios municipais torna a tarifa de Poços de Caldas uma das mais altas da região, em comparação com cidades que aplicam a Tarifa Social subsidiada.
Comparativo regional evidencia impacto dos subsídios
O comunicado aponta que em cidades como São João da Boa Vista (SP), Varginha (MG) e Pouso Alegre (MG), os subsídios municipais permitem que os passageiros paguem valores mais acessíveis. Em São João da Boa Vista, por exemplo, a Tarifa Social é de R$ 4,90, enquanto o valor técnico recebido pela concessionária é de R$ 9,41, com a diferença de R$ 4,51 sendo bancada pela prefeitura. Em Varginha e Pouso Alegre, os subsídios chegam a R$ 1,60 e R$ 3,20, respectivamente, reduzindo significativamente o custo para os usuários.
Já em Poços de Caldas, sem a aplicação de subsídios, a tarifa técnica é integralmente paga pelo passageiro, resultando em um custo mais elevado. Segundo a Floramar, essa situação alimenta um “círculo vicioso”, onde a tarifa alta afasta usuários, mas os custos operacionais permanecem os mesmos, comprometendo a viabilidade do sistema e prejudicando tanto a concessionária quanto os usuários.
“Sem subsídio, o sistema corre risco de falência”
A Floramar alerta que, sem a implementação de subsídios ou uma decisão sobre a revisão tarifária, o transporte público no município enfrenta o risco de colapso.
“A tarifa elevada afasta os usuários, enquanto os custos operacionais permanecem inalterados. Contudo, na inexistência do subsídio, não resta outra alternativa senão a revisão tarifária, o que intensifica a evasão de passageiros”, destacou a empresa.
O comunicado conclui chamando atenção para a importância de um debate amplo e transparente sobre o tema, envolvendo poder público, concessionária e sociedade, para encontrar soluções que garantam a sustentabilidade do transporte coletivo e um valor mais acessível para os passageiros.
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