Atualizado em 10/06/2025

A rede pública de saúde de Poços de Caldas enfrenta dificuldades com a falta de medicamentos. A situação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde em resposta ao requerimento nº 1478/2025, apresentado pelo vereador Tiago Mafra (PT). O problema, detectado inicialmente na Farmácia da Zona Sul, tem origem na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), responsável pelo fornecimento a todas as unidades de saúde do município.

Estoques comprometidos

Segundo o secretário adjunto de Saúde, José Gabriel Pontes Baeta da Costa, alguns medicamentos já tiveram os estoques regularizados, como insulina, ácido acetilsalicílico (AAS), nifedipino e isossorbida 20 mg.

No entanto, continuam em falta itens essenciais para o tratamento da hipertensão arterial, como metildopa 250 mg, metoprolol 50 mg e carvedilol 3,125 mg. A previsão da Secretaria é que a situação seja normalizada em até 15 dias.

Impacto no atendimento municipal

A falta inicia-se na CAF, mas tende a atingir gradativamente todas as unidades que dependem desses insumos. A reposição nos postos segue o ritmo de consumo: enquanto houver remanejamento interno e estoque mínimo, o desabastecimento permanece contido — mas tende a se agravar se a normalização atrasar.

As unidades mencionadas como potencialmente afetadas incluem:

• Farmácia Central
• Farmácias das Zonas Leste e Sul
• UBSs e PSFs com dispensários
• Hospitais municipais

Medidas adotadas pela Prefeitura

A Prefeitura informou que já solicitou a compra dos medicamentos em falta e que as aquisições são realizadas por meio de pregões para registro de preços, com o objetivo de manter o abastecimento regular da rede pública.

Apesar disso, a Secretaria de Saúde destacou que interrupções no fornecimento podem ocorrer devido a fatores externos, como a falta de matéria-prima na indústria farmacêutica, o que compromete a produção e a entrega de medicamentos em todo o país.

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