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PF investiga usuários que burlaram bloqueio do X para aplicação de multas do STF

Atualizado em 19/09/2024

Imagem: Igo Estrela.

A Polícia Federal (PF) deu início a uma investigação, solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), para identificar usuários da rede social X (antiga Twitter), de propriedade de Elon Musk, que continuaram utilizando a plataforma mesmo após o bloqueio determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, havia imposto uma multa de R$ 50 mil para cada usuário que infringisse a ordem judicial, inclusive por meio do uso de VPNs para mascarar a localização.

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O bloqueio da plataforma foi efetivado em 30 de agosto, com apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e das operadoras de telecomunicações, mas houve indícios de que alguns usuários conseguiram burlar a suspensão.

A investigação da PF visa garantir o cumprimento da decisão e a aplicação das multas, que poderão atingir parlamentares e outros indivíduos que publicaram conteúdo na rede após a proibição.

Manobra do X para driblar o bloqueio

Na quarta-feira, 18 de setembro, a Anatel detectou que o X conseguiu “driblar” o bloqueio judicial por meio de uma atualização no sistema de Cloudflare, que confundiu os provedores brasileiros.

Apesar da medida judicial ainda estar vigente, a plataforma voltou a operar no Brasil devido a essa alteração. Em resposta, Alexandre de Moraes aumentou a penalidade imposta ao X, aplicando uma multa diária de R$ 5 milhões à empresa por cada dia de descumprimento da decisão judicial.

Além disso, o STF determinou a suspensão do acesso à rede social por meio dos servidores do Cloudflare, exigindo que a empresa também cumpra a decisão de bloquear o X em território brasileiro.

As partes envolvidas, incluindo as empresas X Brasil Internet Ltda. e Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda., ambas de Elon Musk, foram notificadas nesta quinta-feira, 19 de setembro, via edital publicado no Diário Oficial.

A partir desta data, a multa começa a ser contabilizada, com o valor total sendo calculado com base nos dias em que o bloqueio não for cumprido.

A decisão busca reforçar o controle sobre o cumprimento das ordens judiciais e assegurar a responsabilização das empresas e usuários envolvidos.

 



 

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