Oitava onda de calor marca a primavera no Brasil com temperaturas acima da média e ar seco
A oitava onda de calor deste ano começou a se estabelecer sobre o Brasil no último domingo (29). O ar quente e seco voltou a ganhar força, elevando as temperaturas em grande parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Essa nova onda de calor, que deve durar até o dia 8 de outubro, já preocupa devido aos impactos na qualidade do ar, no risco de queimadas e na saúde da população.
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Impactos da onda de calor
Além das temperaturas elevadas, a umidade relativa do ar pode ficar em níveis críticos, principalmente nas capitais do Centro-Oeste e Sudeste. Isso agrava a qualidade do ar e aumenta o risco de incêndios florestais em várias áreas do país. O céu esbranquiçado e a visibilidade prejudicada também são resultados das condições extremas.
Segundo meteorologistas, essa onda de calor se estenderá por boa parte do Brasil até o início de outubro. A previsão é que uma frente fria comece a influenciar o clima a partir do dia 4 de outubro, trazendo uma leve queda nas temperaturas no Sul e em algumas áreas do Sudeste, como o leste e o sul de São Paulo. Entretanto, as regiões centrais do país, incluindo Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, permanecerão com temperaturas acima da média.
Efeitos na primavera
A primavera, que começou no último dia 22 de setembro, será marcada por temperaturas acima da média e pouca chuva no Sudeste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o clima seco deve prevalecer, com chuvas abaixo da média em grande parte do estado de São Paulo e da região Sudeste.
A presença do fenômeno La Niña, que tem 60% de chance de ocorrer em outubro, pode intensificar essa situação. Tradicionalmente, o La Niña provoca chuvas intensas no Norte e Nordeste, mas causa seca no Centro-Sul do país, o que poderá prolongar o calor e a falta de chuvas no Sudeste.
O monitoramento constante das condições climáticas é essencial para minimizar os impactos desta onda de calor, especialmente nas áreas agrícolas e no abastecimento de água, que já enfrentam desafios devido à seca prolongada.
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