Expresso Gardenia busca transferir linhas do Sul de Minas para a Saritur em nova tentativa de reestruturação
A Expresso Gardenia está novamente em busca de transferir suas linhas de transporte intermunicipal para outra empresa. O processo foi formalizado com a publicação de um aviso no Diário Oficial de Minas Gerais, no último dia 17, que menciona a possibilidade de a empresa Auto-Ônibus Santa Rita Ltda. (Saritur) assumir diversas rotas que conectam cidades do Sul de Minas, incluindo trajetos para Belo Horizonte.
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Tentativa de recuperação e transferência
A Gardenia, que nos últimos meses enfrentou fiscalizações e suspensões operacionais devido a irregularidades, vê na transferência uma oportunidade de estabilizar suas operações. Em maio, a empresa teve linhas suspensas por descumprimento de horários e ausência de equipamentos de segurança adequados, resultando em um impacto significativo. Com a interrupção, mais de 200 funcionários foram demitidos, e os prejuízos financeiros estimados ultrapassaram R$ 4,5 milhões, podendo chegar a R$ 6 milhões.
Agora, o Conselho de Transporte Coletivo Intermunicipal e Metropolitano autorizou a Saritur a avaliar a transição, concedendo um prazo de 10 dias corridos para resposta. Segundo o documento, as linhas em questão incluem cidades como Lavras, Itajubá, Pouso Alegre, Alfenas, Varginha, Poços de Caldas, Boa Esperança, Três Pontas e Ouro Fino, além de outros municípios do Sul de Minas.
Expectativa de transição tranquila
Em nota, a Expresso Gardenia afirmou que espera realizar a transição no início de janeiro de 2024, com o objetivo de garantir uma continuidade tranquila nos serviços de transporte. A Saritur, por sua vez, informou que já solicitou autorização ao juiz responsável pela recuperação judicial da Gardenia e à Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), aguardando apenas a validação final.
Histórico de dificuldades
Essa não é a primeira tentativa da Gardenia de transferir suas operações. Em ocasiões anteriores, tentativas de venda dos direitos foram barradas por questões judiciais. Além disso, as dificuldades enfrentadas pela empresa culminaram, em julho deste ano, na manutenção da suspensão das linhas por 90 dias, determinada pela Seinfra e ratificada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
A empresa, que atende 107 municípios e transporta quase 2 milhões de passageiros anualmente, segue em busca de soluções para se reestruturar e retomar a estabilidade. Enquanto isso, usuários e funcionários aguardam o desfecho do processo, que pode definir os rumos do transporte intermunicipal na região.
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