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“Breque dos APPs”: Entregadores de aplicativos realizam greve nacional e protestam em Poços de Caldas

Atualizado em 01/04/2025

 

Entregadores de aplicativos em Poços de Caldas aderiram à greve nacional da categoria, iniciada na segunda-feira (31) e mantida nesta terça-feira (1). O movimento, denominado “Breque dos APPs”, ocorre em diversas cidades do Brasil e reivindica melhores condições de trabalho e remuneração.

Na manhã desta terça-feira, um grupo de entregadores realizou um protesto no centro da cidade, promovendo um buzinaço e manifestando insatisfação com as condições oferecidas pelas plataformas digitais. Os trabalhadores destacam que enfrentam longas jornadas, baixa remuneração e falta de reconhecimento.

Entre as principais demandas do movimento estão um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega, R$ 2,50 por quilômetro rodado, a limitação de três quilômetros para entregas realizadas por bicicletas e o fim do agrupamento de pedidos sem compensação extra. Os entregadores também cobram maior transparência nas práticas das plataformas e melhores condições de trabalho.

Posicionamento do iFood

O iFood, uma das principais empresas do setor, declarou em nota que respeita o direito dos entregadores à manifestação pacífica e que mantém um canal de diálogo com os trabalhadores. A empresa informou que está avaliando um possível reajuste na taxa mínima de entrega para 2025 e destacou o aumento da taxa de R$ 5,31 para R$ 6,50 entre 2022 e 2023. Além disso, mencionou que o valor pago por quilômetro rodado subiu de R$ 1,00 para R$ 1,50 e que há um adicional de R$ 3,00 para entregas agrupadas desde 2024.

A empresa também ressaltou que oferece seguros gratuitos para acidentes, planos de saúde, suporte jurídico e psicológico, além de programas educacionais para os entregadores. Segundo a plataforma, o ganho bruto por hora trabalhada na empresa é quatro vezes maior que o salário mínimo-hora nacional.

Apesar das reivindicações, os entregadores garantem que o movimento não tem o objetivo de prejudicar os estabelecimentos parceiros ou a circulação da população.

“Estamos abertos ao diálogo, mas as mudanças precisam acontecer já”, concluiu o porta-voz do protesto.

 

 

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Comentário (1)

  • Alvaro Inacio Ferreira Filho Responder

    Isso mostra como a economia do Brasil não vai bem. Se a oferta de mão de obra para esse serviço, que não necessita de grandes qualificações, está grande, é porque não há outros serviços que essas pessoas possam e/ou tenham condições de fazer. Quantos CNPJ têm acabado? Qual incentivo é dado ao microempreendedo? Um profissional da construção civil que precise de um ajudante, o pessoal quer enfrentar? Infelizmente essa é a verdade.

    01/04/2025 em 18:42

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