Acusados pela Morte de Árbitro São Condenados
Nesta sexta-feira (5), em Poços de Caldas, os dois homens acusados de envolvimento na morte de Antônio José da Silva, conhecido como Zuza, foram condenados pelo júri popular. O árbitro, de 62 anos, foi morto em julho de 2022.
O julgamento de Guilherme Augusto Pedreiro e William Barbosa de Melo começou às 9h e terminou à noite. Ambos foram denunciados por homicídio qualificado, por dificultarem a defesa da vítima ao agirem em superioridade numérica contra uma pessoa idosa, e por furto qualificado. Guilherme recebeu uma sentença de 18 anos e dez meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e furto. William foi condenado a 18 anos em regime fechado por homicídio qualificado.
Segundo a assistência de acusação que representa a família de Zuza, o júri reconheceu que ele não havia abusado de uma criança, alegação que foi apresentada como motivação para o crime.
O julgamento foi conduzido pelo juiz José Henrique Mallman. Um terceiro suspeito continua foragido desde a data do crime.
📱Mantenha-se informado! Participe do Grupo de Notícias da SulMinas TV no seu WhatsApp.
Relembre o caso
O árbitro de futebol Antônio José da Silva de 62 anos foi encontrado morto e com um corte no pescoço dentro da própria casa no dia 13 de julho, em Poços de Caldas.
O corpo foi encontrado pela irmã da vítima, que não conseguia contato e foi até a casa dele para ver se estava tudo bem. Ela viu o irmão caído no chão da garagem pelas frestas do portão e acionou a polícia.
A carteira dele foi localizada em um rio, próximo à casa da vítima. Por conta disso, a PM trabalhava com a possibilidade de latrocínio.
Retaliação por tentativa de abuso
Durante a investigação, uma gíria escrita no muro da casa de “Zuza” fez com que a polícia mudasse o foco da investigação de latrocínio para uma retaliação. Segundo a Polícia Civil, o árbitro teria sido morto por tentar abusar sexualmente de uma criança em Poços de Caldas.
“Nos chamou a atenção o fato de em frente à casa da vítima estar a inscrição Jack, que é uma gíria de presídio para indicar estuprador. Nós começamos a verticalizar a investigação nesse sentido. Apreendemos alguns cadernos com escritas de criança na residência da vítima, que não foram reconhecidos pelos familiares. Quando nós efetuamos a primeira prisão, o indivíduo nos mencionou que a ação teria se dado por conta de uma retaliação, pois a vítima teria se insurgido contra o enteado de um dos autores. Uma tentativa de abuso sexual”, revelou o delegado Clayson Brene.
Brene salientou que o segundo suspeito preso também falou sobre a questão do abuso sexual, sendo que teria sido o filho dele a vítima do assédio.
O árbitro não possuía passagens policiais por abuso.
Fonte: Com informações de G1.
Mantenha-se informado!
Participe do Grupo de Notícias da SulMinas TV no seu WhatsApp. Enviaremos conteúdos relevantes e em primeira mão para você!
Clique aqui 👈🏼
Nossos canais de comunicação:
Deixe um comentário