Vereadores recebem resposta do Governo do Estado sobre atraso dos medicamentos de alto custo
Em fevereiro deste ano, os vereadores Lucas Arruda (Rede) e Tiago Braz (Rede) estiveram em Belo Horizonte para diversas reuniões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Uma das pautas foi o atraso para liberação dos medicamentos de alto custo que são fornecidos pelo Estado. Recentemente, eles receberam uma resposta sobre o assunto, oportunidade em que a Secretaria de Estado de Saúde, através da Diretoria de Políticas de Assistência Farmacêutica, informa que o volume de processos aguardando análise encontra-se elevado e que ações estão sendo tomadas com o objetivo de contornar a situação.
Os vereadores ressaltam que essa é uma demanda extremamente importante e que deve ser encarada com prioridade pelo Estado.
“O cidadão poços-caldense tem encontrado muitas dificuldades em acessar medicamentos de alto custo por meio de processos regulares administrativos. Um prazo que era para ser de 45 dias está demorando quatro meses. São medicamentos caros que muitos pacientes não podem ficar sem e existe uma angústia, visto que esse fato atinge o planejamento financeiro das famílias”, afirma Lucas Arruda.
Na resposta aos parlamentares, a Secretaria de Estado de Saúde explica todos os trâmites para acesso aos medicamentos, desde a solicitação administrativa até o deferimento do pedido.
“Sabemos que o volume de processos aguardando análise repercute significativamente no tempo de resposta ao usuário sobre a possibilidade de receber os medicamentos solicitados, todavia destacamos que ações estão sendo tomadas com o objetivo de contornar a situação e melhorar a prestação desse serviço”, diz trecho do Ofício.
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Segundo Tiago Braz, existe uma grande preocupação com relação ao assunto, principalmente porque as famílias vulneráveis são as mais afetadas.
“Recebemos a resposta do Governo do Estado sobre essa demanda que tínhamos levado, através do deputado Cássio Soares. Existe uma preocupação, porque são medicamentos caros e que muitas famílias não conseguem ter acesso. Eles afirmam que estão trabalhando para que o prazo diminua, para que essas pessoas que fazem o tratamento não tenham mais uma preocupação, e vamos continuar acompanhando todo esse processo”, declara o parlamentar.
De acordo com os legisladores, mesmo sendo competência do Estado, a Câmara tem se posicionado e cobrado soluções.
“Precisamos buscar mecanismos para melhorar esse processo”, finaliza Ludas Arruda.
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