Vacinação Contra Covid Passa a ser Anual para Crianças e Grupos Prioritários
A partir de 2024, a vacina contra a Covid-19 será integrada ao Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, tornando-se um processo anual de imunização. Essa medida é uma recomendação em consonância com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e visa priorizar a proteção de crianças e grupos prioritários.
Os grupos que serão beneficiados por essa inclusão abrangem pessoas maiores de seis meses e menores de cinco anos, idosos, indivíduos imunocomprometidos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, moradores de instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de rua.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, anunciou essa inclusão, que já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19, seguindo o procedimento adotado para outras campanhas de vacinação.
De acordo com a secretária, o foco principal no cenário atual da doença é a redução da gravidade, hospitalização e óbitos. Para incentivar a adesão à vacinação, o Ministério da Saúde intensificará a educação na área, com destaque para o Programa Saúde na Escola, que envolverá discussões sobre a vacinação entre crianças e seus familiares nas instituições de ensino.
Maciel também mencionou a colaboração com o Ministério da Educação para incluir temas de vacinação nas escolas. A obrigatoriedade da vacinação será considerada durante o processo de matrícula, garantindo a proteção das crianças.
O Ministério da Saúde acompanha de perto a situação epidemiológica da Covid-19 por meio de um grupo técnico recentemente criado para esse fim. Segundo a secretária, as estatísticas mostram a importância contínua da vigilância e atenção à Covid-19 no país, com uma média de 42 mortes diárias pela doença.
Até 27 de outubro, o Brasil havia registrado 37,9 milhões de casos de Covid-19, com 706,5 mil mortes, conforme os dados do painel coronavírus.
Além disso, o Ministério da Saúde retomou o estudo epidemiológico nacional conhecido como “Epicovid 2.0,” coordenado pela Universidade Federal de Pelotas, com um foco especial na pesquisa da Covid-19 de longa duração, que impacta a vida de muitos indivíduos. Serão entrevistadas 33 mil pessoas para aprofundar o entendimento sobre essa condição.
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