Rumo à Cura dos Ataques de Pânico: Descoberta Revolucionária Abre Portas para Novos Tratamentos
O Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia, revelou uma descoberta marcante que pode representar o fim dos ataques de pânico. Publicado na Nature Neuroscience, o estudo identifica um circuito cerebral, situado fora da amígdala, previamente considerada o epicentro do medo. Os neurônios no núcleo parabraquial lateral emergiram como protagonistas na regulação dos sintomas de pânico em ratos.
Ao contrário dos tratamentos convencionais que miram o sistema de serotonina, esta descoberta promissora abre portas para novas abordagens no tratamento do transtorno de pânico, afetando 2% a 3% da população nos EUA. O polipeptídeo ativador da adenilato ciclase da hipófise (PACAP), produzido nesta região cerebral, revelou ser uma peça-chave no quebra-cabeça do pânico.
Os pesquisadores observaram que a inibição da sinalização do PACAP reduziu significativamente os sintomas de pânico nos ratos, apontando para possíveis estratégias terapêuticas inovadoras. Agora, o foco se volta para a intricada relação entre ansiedade e pânico, buscando entender como o circuito cerebral do pânico interage com os contextos ansiosos.
Em um cenário onde 11% dos americanos enfrentam ataques de pânico anualmente, essa descoberta não apenas oferece uma nova esperança, mas também aponta para um caminho promissor no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes.
A Síndrome
A síndrome do pânico é caracterizada por crises repentinas e frequentes de medo extremo e pavor, que provocam sintomas que podem durar entre 10 e 30 minutos, como suor frio, aumento dos batimentos cardíacos, tremores, falta de ar, palidez e desmaio, em alguns casos.
As crises do transtorno do pânico fazem com que a pessoa não leve uma vida normal, pois tem medo de que as crises voltem e, por isso, evitam situações de perigo. Por exemplo, se a crise ocorreu em um elevador, é comum que a pessoa não queira mais voltar a utilizar o elevador no trabalho ou em casa.
É importante que a pessoa que possui crises de pânico seja acompanhada por um psicólogo e psiquiatra para que seja possível ser iniciado o uso de medicamentos adequados para aliviar os sintomas, bem como a realização de terapia para ajudar a evitar novas crises.
Principais sintomas
Os principais sintomas de síndrome do pânico são:
Aumento dos batimentos cardíacos;
Falta de ar;
Respiração mais ofegante;
Aperto no peito;
Tremores;
Suor frio;
Tontura;
Palidez;
Desmaio.
É importante lembrar que alguns sintomas podem demorar horas para desaparecer, e que os pacientes com esta síndrome sentem uma sensação de perda de controle sobre si próprio durante o ataque, passando a viver com um medo intenso de terem novas crises. Além disso, também costumam evitar frequentar lugares em que já tiverem um ataque de pânico no passado.
Tratamento para síndrome de pânico
O tratamento para a síndrome do pânico é normalmente feito com o uso de medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, como o objetivo de promover o alívio dos sintomas, devendo ser usados de acordo com a orientação do psiquiatra. A duração do tratamento com remédios varia de pessoa para pessoa, uma vez que depende da intensidade dos sintomas e frequência com que ocorrem.Além disso, também é necessário fazer psicoterapia para que o paciente aprenda diferentes maneiras sobre como pensar e reagir em situações de perigo, ajudando a reduzir a ansiedade e o medo, prevenindo um novo ataque de pânico.
É importante lembrar que a cura desta doença depende da sua gravidade e da dedicação do paciente ao tratamento, havendo pessoas que conseguem se curar totalmente ou controlar com maior facilidade os sintomas da doença.
Fontes: com informações de Nature, IstoÉ e Tua saúde.
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