Real digital: Caixa e Banco do Brasil fazem primeira transferência do DREX entre bancos públicos
O futuro do dinheiro chegou ao Brasil com a primeira transferência oficial do Drex, também conhecido como Real Digital, entre dois bancos públicos. A Caixa Econômica e o Banco do Brasil anunciaram essa marco inovador nesta terça-feira, 5 de setembro.
O Drex, uma moeda virtual que está em fase de testes no projeto-piloto do Banco Central desde junho de 2023, promete revolucionar a maneira como lidamos com o dinheiro. A previsão é que ela seja disponibilizada para a população até o final de 2024.
Nesse projeto-piloto, oito consórcios, com a participação dessas duas instituições financeiras, estão trabalhando arduamente para tornar o Drex uma realidade. E, recentemente, nos dias 30 e 31 de agosto, ocorreu o marco histórico da primeira transferência usando essa nova moeda digital.
A transferência, conforme informado, envolveu valores das reservas bancárias dos dois bancos. Esses fundos foram movimentados da carteira do Banco do Brasil para a Caixa e, posteriormente, retornaram à carteira do BB. Esse processo demonstra a funcionalidade e a segurança do sistema.
Mas, afinal, o que é o Drex?
Ele é uma Central Digital Bank Currency (CDBC), ou seja, uma moeda digital emitida pelo Banco Central do Brasil. Sua paridade é simples: R$ 1 equivale a 1 Drex. A tecnologia por trás do Drex é a blockchain desenvolvida pelo próprio Banco Central, que permite a tokenização de ativos, incluindo o dinheiro, tornando as transações mais seguras e rápidas, tudo sob a regulação do Sistema Financeiro Nacional.
As presidentes da Caixa e do Banco do Brasil, Maria Rita Serrano e Tarciana Medeiros, respectivamente, destacaram o sucesso dessa primeira transferência do Drex entre bancos públicos. Para elas, os avanços nos testes estão aumentando a relevância da versão digital do real brasileiro e abrindo portas para melhorias nos serviços bancários.
“O Drex é mais uma iniciativa bem-sucedida, onde teremos a possibilidade de melhorar serviços bancários com a adoção da tecnologia blockchain e a tokenização. O teste realizado entre os dois bancos é mais um passo importante do projeto e demonstra nossa capacidade de incorporar novas tecnologias e inovações aos nossos modelos de negócio”, afirmou Medeiros.
O Drex promete ser um marco na história das moedas digitais no país, oferecendo segurança, rapidez e eficiência nas transações financeiras.
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