Queda na Inflação do Aluguel Mantém Contratos Estáveis para 2024
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou um aumento de 0,74% em dezembro de 2023, marcando uma elevação em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, observou-se uma queda de 3,18%. O destaque vai para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que exerce maior influência sobre o IGP-M, registrando a menor taxa de variação de sua série histórica para os doze meses findos em dezembro, com -5,60%.
Os principais contribuintes para a queda do indicador em 2023 foram os itens do IPA, especialmente soja (-21,92%), milho (-30,02%), e óleo Diesel (-16,57%). No entanto, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou 2023 com alta de 3,40%, destacando-se influências significativas de gasolina (11,08%), plano de saúde (10,36%), e aluguel residencial (7,15%).
Carlos Machado, proprietário de Imobiliária, ressalta que, mesmo com a queda da inflação do aluguel, não haverá redução de valor. A estabilidade é refletida no fato de que não haverá aumento, e os inquilinos pagarão o mesmo valor dos 12 meses anteriores.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve um aumento de 0,97% em dezembro, influenciado pelo subgrupo de alimentos in natura. O estágio das Matérias-Primas Brutas registrou um aumento de 3,06%, impulsionado por itens como minério de ferro, milho e soja.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14% em dezembro, com decréscimo em seis das oito classes de despesa. A classe Educação, Leitura e Recreação teve a maior contribuição para a redução, enquanto Transportes e Habitação apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
No âmbito da construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve uma variação de 0,26% em dezembro, com avanço em comparação ao mês anterior.
O IGP-M, conhecido como inflação do aluguel, é amplamente utilizado para reajustes anuais de contratos. Apesar da queda em 2023, a estabilidade dos contratos de aluguel é esperada para 2024.
Fonte: Com informações da FGV.
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