A Polícia Civil iniciou uma investigação após denúncias de assédio e irregularidades na Casa de Acolhimento de Crianças e Adolescentes em Andradas, MG. Duas ex-funcionárias afirmam ter sofrido assédio por parte do então presidente da ONG, Djalma Aparecido Gomes.

Segundo as vítimas, os assédios ocorriam tanto nas dependências da instituição quanto no escritório do acusado, que também é advogado. Elas relatam que foram ameaçadas quando tentaram expor os problemas.

Além disso, ex-funcionários apontam outras irregularidades, como falta de alimentação adequada para as crianças, falta de prestação de contas à população e coação por parte do presidente.

A coordenadora da ONG também enfrenta denúncias por suposta má conduta em relação a uma criança acolhida.

Após o arquivamento anterior das denúncias pelo Ministério Público, a Polícia Civil retomou a investigação devido às novas queixas. O presidente da instituição renunciou ao cargo, e a prefeitura de Andradas decretou intervenção na casa para garantir a continuidade dos serviços.

A Polícia Civil encaminhou o inquérito à Justiça, enquanto o Ministério Público analisa o caso, que permanece em sigilo.

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