OMS Faz Apelo à Proibição de Vapes com Sabor e Implementação Rigorosa de Regulamentação Comparável ao Tabaco
Na última quinta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um chamado urgente aos governos, incentivando-os a abordar os cigarros eletrônicos de maneira equiparável ao tabaco e proibir todos os sabores. A OMS alertou para o perigo atrativo de embalagens coloridas e aromas variados, especialmente entre os jovens, resultando em uma preocupante dependência de nicotina.
Apesar de algumas perspectivas considerarem os cigarros eletrônicos como ferramentas essenciais na redução dos danos associados ao tabagismo, a OMS argumentou que “medidas urgentes” são imperativas para conter sua disseminação. A agência da ONU apontou para estudos que indicam a falta de evidências suficientes de que os vapes auxiliam os fumantes a abandonar o hábito, alertando para os potenciais danos à saúde e o risco de dependência de nicotina, especialmente entre crianças e jovens.
Num cenário globalmente preocupante, a OMS revelou que mais jovens na faixa etária de 13 a 15 anos utilizam vapes do que adultos em todas as regiões sob sua jurisdição. A organização atribuiu isso ao marketing agressivo direcionado a esse público vulnerável.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, destacou a necessidade de medidas rigorosas, declarando que “os jovens estão sendo recrutados e capturados desde cedo ao uso de cigarros eletrônicos, podendo ficar viciados na nicotina”. Entre as reformas propostas, a OMS apelou para a proibição de agentes aromatizantes, incluindo o mentol, e a implementação de medidas de controle do tabaco nos vapes, como impostos elevados e a proibição de uso em locais públicos.
Embora a OMS não possua autoridade direta sobre regulamentações nacionais, suas recomendações frequentemente encontram adesão voluntária por parte dos países membros.
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