Hidrogênio Verde no Brasil: Rumo à Liderança na Revolução Energética Sustentável
À medida que o mundo busca soluções para a transição energética, o hidrogênio verde emerge como uma alternativa promissora, e o Brasil está posicionado para liderar esse movimento. O Laboratório de Energia Solar Fotovoltaica e Hidrogênio Verde na UFSC, em Florianópolis, torna-se um epicentro dessa revolução, projetando que até 2050, o Brasil poderá produzir hidrogênio verde a metade do custo do hidrogênio cinza.
Compreender o hidrogênio é o primeiro passo para entender por que ele se tornou um pilar crucial na busca por fontes de energia mais limpas. Leve, inflamável e abundante no universo, o hidrogênio possui uma versatilidade que o coloca como um vetor energético limpo, especialmente quando obtido através de processos como a eletrólise da água.
A classificação por cores, que define a origem da produção de hidrogênio, destaca a diversidade de abordagens, desde o cinza, proveniente de hidrocarbonetos ou eletricidade fóssil, até o verde, obtido exclusivamente de fontes renováveis. O Brasil, valendo-se de sua riqueza solar e eólica, almeja a produção em larga escala de hidrogênio verde, superando as barreiras econômicas que ainda a separam do hidrogênio cinza.
Apesar de 99% do hidrogênio usado como combustível atualmente ser cinza, proveniente de fontes não renováveis, a transição para energias limpas, como solar e eólica, oferece uma perspectiva otimista. O Laboratório na UFSC desempenha um papel crucial, explorando não apenas a produção de hidrogênio verde, mas também de seus derivados, como amônia, fertilizantes verdes e combustíveis sintéticos.
O cenário atual mostra que a produção de hidrogênio verde ainda é mais cara do que a do hidrogênio cinza, mas as tendências indicam uma mudança significativa. Com a redução dos custos das tecnologias solares e eólicas, o Brasil se coloca no caminho para se tornar líder global na produção de hidrogênio verde até 2050, oferecendo uma alternativa mais sustentável e economicamente viável.
A conjugação única do sol, vento e água brasileiros oferece um diferencial competitivo, potencializando a produção de hidrogênio verde. Desde aplicações agrícolas até a propulsão de grandes embarcações e aviação comercial, o hidrogênio verde abre possibilidades inovadoras.
Embora os desafios persistam, a visão de um Brasil líder na transição energética, capaz de oferecer soluções econômicas e ambientais, inspira otimismo. Este artigo, republicado do site The Conversation sob uma licença Creative Commons, destaca não apenas os avanços científicos, mas a contribuição econômica e ambiental que o Brasil pode oferecer nesse contexto de transformação energética global.
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