Giuliano Amorim é Condenado a 24 Anos de Prisão por Assassinato da Ex-companheira em Poços de Caldas
Atualizado em 08/06/2024
Giuliano Antônio Bozzo Amorim, de 43 anos, foi condenado a 24 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua ex-companheira, Laís Farias de Oliveira, de 35 anos. O crime ocorreu em 21 de julho de 2022, na residência da vítima, situada na Rua Cabo Verde, no bairro Conjunto Habitacional, região sul de Poços de Caldas.
O julgamento de Giuliano Amorim começou na sexta-feira, 7 de junho, às 08h30, sendo presidido pelo juiz José Henrique Mallman. Após um processo detalhado, que reconstituiu o crime e analisou as provas apresentadas, o júri decidiu pela condenação de Giuliano.
O Crime
Laís foi brutalmente assassinada com 27 facadas por Giuliano Amorim, que na data do crime (21/07/2022) tinha 41 anos. Amorim está preso desde o dia do crime, após confessar detalhadamente à Polícia Militar como tudo aconteceu.
No dia do assassinato, Giuliano, que havia começado a trabalhar como motorista de caminhão, foi até a casa da ex-companheira, localizada na rua Cabo Verde, Cohab, por volta das 15h30. Armado com uma faca e determinado a matá-la, Giuliano deixou o caminhão ligado em frente à casa, saltou o portão trancado e entrou na sala, já que a porta estava aberta. Ele então se dirigiu ao quarto de Laís, chamando-a pelo nome, e ao encontrá-la, disse que “iria acabar com aquilo agora”, desferindo diversas facadas antes de deixá-la no quarto. Amorim afirmou não se lembrar se Laís gritou ou pediu socorro, mas relatou que saiu
“tranquilamente levando a arma do crime”.
Após o assassinato, Giuliano dirigiu-se à rua Eduardo Tavares da Silva, também no Conjunto Habitacional, onde morava uma mulher que, segundo ele, estava prejudicando seu relacionamento e o motivou a cometer o crime. Lá, ele intencionalmente derrubou o muro da casa dela com o caminhão. Questionado sobre o motivo do assassinato, Amorim alegou que Laís estava enviando mensagens para sua atual companheira e que ele já não suportava mais a situação.
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A Prisão
Às 16h55 do mesmo dia, Giuliano ligou para o 190 confessando o crime e informando que se entregaria na 129ª Cia PM. Após 10 minutos sem sua aparição, a polícia iniciou buscas utilizando diversas viaturas e o helicóptero da 6ª Brave.
Ao chegar à casa da vítima, a polícia encontrou Laís morta, caída no chão da sala com 27 perfurações e muito sangue ao redor. A mãe de Laís, uma senhora adoentada e acamada, estava dormindo em outro cômodo e não sofreu ferimentos.
Durante as buscas, a PM entrou em contato com o proprietário do caminhão dirigido por Giuliano, que informou ter contratado o motoboy para trabalhar com o veículo, sendo aquele o seu primeiro dia de serviço. O proprietário também relatou que o caminhão estava estacionado próximo ao lixão, na rodovia Poços/Andradas, e que testemunhas viram Giuliano caminhando pela rodovia.
A equipe do helicóptero Pegasus localizou Giuliano, monitorando-o até que as equipes terrestres chegassem ao local e efetuassem a prisão. Giuliano estava com as roupas manchadas de sangue e portava a faca usada no crime, além de dois celulares, o dele e o de Laís.
Giuliano teve a prisão em flagrante ratificada, sendo encaminhado ao presídio local.
Com a condenação, ele cumprirá 24 anos de prisão em regime fechado.
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