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Giuliano Amorim, Acusado de Assassinar Ex-companheira com 27 Facadas está Sendo Julgado em Poços de Caldas

Atualizado em 07/06/2024

Teve início nesta sexta-feira, 7 de junho, o julgamento de Giuliano Antônio Bozzo Amorim, de 43 anos, acusado de assassinar a ex-companheira Laís Farias de Oliveira, de 35 anos, em 21 de julho de 2022, em Poços de Caldas.

O júri começou por volta das 08h30 e está sendo presidido pelo juiz José Henrique Mallman.

Até o momento, não há previsão de término.

O Crime

Laís foi brutalmente assassinada com 27 facadas por Giuliano Amorim, que na data do crime (21/07/2022) tinha 41 anos. Amorim está preso desde o dia do crime, após confessar detalhadamente à Polícia Militar como tudo aconteceu.

No dia do assassinato, Giuliano, que havia começado a trabalhar como motorista de caminhão, foi até a casa da ex-companheira, localizada na rua Cabo Verde, Cohab, por volta das 15h30. Armado com uma faca e determinado a matá-la, Giuliano deixou o caminhão ligado em frente à casa, saltou o portão trancado e entrou na sala, já que a porta estava aberta. Ele então se dirigiu ao quarto de Laís, chamando-a pelo nome, e ao encontrá-la, disse que “iria acabar com aquilo agora”, desferindo diversas facadas antes de deixá-la no quarto. Amorim afirmou não se lembrar se Laís gritou ou pediu socorro, mas relatou que saiu

“tranquilamente levando a arma do crime”.

Após o assassinato, Giuliano dirigiu-se à rua Eduardo Tavares da Silva, também no Conjunto Habitacional, onde morava uma mulher que, segundo ele, estava prejudicando seu relacionamento e o motivou a cometer o crime. Lá, ele intencionalmente derrubou o muro da casa dela com o caminhão. Questionado sobre o motivo do assassinato, Amorim alegou que Laís estava enviando mensagens para sua atual companheira e que ele já não suportava mais a situação.

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A Prisão

Às 16h55 do mesmo dia, Giuliano ligou para o 190 confessando o crime e informando que se entregaria na 129ª Cia PM. Após 10 minutos sem sua aparição, a polícia iniciou buscas utilizando diversas viaturas e o helicóptero da 6ª Brave.

Ao chegar à casa da vítima, a polícia encontrou Laís morta, caída no chão da sala com 27 perfurações e muito sangue ao redor. A mãe de Laís, uma senhora adoentada e acamada, estava dormindo em outro cômodo e não sofreu ferimentos.

Durante as buscas, a PM entrou em contato com o proprietário do caminhão dirigido por Giuliano, que informou ter contratado o motoboy para trabalhar com o veículo, sendo aquele o seu primeiro dia de serviço. O proprietário também relatou que o caminhão estava estacionado próximo ao lixão, na rodovia Poços/Andradas, e que testemunhas viram Giuliano caminhando pela rodovia.

A equipe do helicóptero Pegasus localizou Giuliano, monitorando-o até que as equipes terrestres chegassem ao local e efetuassem a prisão. Giuliano estava com as roupas manchadas de sangue e portava a faca usada no crime, além de dois celulares, o dele e o de Laís.

Giuliano teve a prisão em flagrante ratificada, sendo encaminhado ao presídio local.



 

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