Em Meio à Nova Onda de Calor, Pacientes com Doenças Crônicas são Aconselhados a Evitar Choque Térmico
Com a temperatura ultrapassando os 40°C em várias cidades brasileiras devido ao aquecimento global, o “choque térmico” proveniente de mudanças bruscas de ambiente torna-se uma ameaça significativa, especialmente para indivíduos com condições pré-existentes, como problemas cardíacos.
Mudanças abruptas de temperatura são percebidas como estresse pelo organismo, exigindo adaptação. Em meio ao calor extremo, é comum a exposição excessiva ao sol ou a dependência exacerbada do ar-condicionado.
Entendendo o Choque Térmico:
O choque térmico ocorre quando o corpo enfrenta uma transição abrupta de ambientes, seja de frio para calor ou vice-versa. Essa mudança impede que o sistema nervoso, responsável por regular a temperatura corporal, se ajuste adequadamente, prejudicando a produção celular, o funcionamento hormonal e a regulação das citocinas. Isso resulta em desregulação da resposta imunológica do corpo.
Implicações para a Saúde Respiratória:
Os efeitos do choque térmico incluem tosse, irritação das vias aéreas (nariz, garganta, pulmão e brônquios), aumento da produção de muco, diminuição do batimento ciliar (responsável por reduzir irritações), chiado no peito e até falta de ar.
O pneumologista Dr. Marcelo Rabahi, do hospital Albert Einstein, alerta sobre os impactos sazonais: “Quando a temperatura cai, nosso sistema respiratório sofre. A incidência de rinite e sinusite aumenta, respiramos pela boca, inalando ar frio e seco que irrita e lesa as vias respiratórias, favorecendo a entrada de vírus e bactérias, aumentando o risco de infecções.”
Diante desse cenário, é crucial que pacientes com doenças crônicas, especialmente cardíacas, adotem precauções durante períodos de calor extremo, evitando exposições prolongadas e buscando ambientes climatizados de forma gradual.
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