Dívida de Minas Gerais Explode devido à Falta de Pagamento de Zema
Minas Gerais enfrenta uma crise financeira alarmante, com sua dívida disparando nos últimos anos devido à falta de pagamento por parte do governo de Zema. A recente proposta de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) levanta questões sobre a real solução para essa situação.
Os deputados estaduais fizeram comparações históricas, lembrando a derrama da Coroa Portuguesa, que levou à execução de heróis da Inconfidência Mineira que lutaram contra a entrega das riquezas do estado. O secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, revelou que a adesão ao RRF elevaria a dívida de Minas de R$ 160 bilhões para R$ 210 bilhões em nove anos, um aumento de 34%.
A adesão ao RRF é vista como uma medida que apenas adiará o problema da dívida, transferindo-o para governadores futuros. Isso coloca em apuros os servidores públicos e os cidadãos em geral, deixando-os enfrentando uma dívida ainda maior. Vale lembrar que o mandato do governador Zema termina em apenas três dos nove anos de adesão.
O governo argumenta que o RRF é a melhor opção, pois sem ele, o estado teria que desembolsar mais R$ 18 bilhões em dezembro devido à liminar que suspende o pagamento do serviço da dívida. Uma liminar conquistada pelo antecessor de Zema, Fernando Pimentel.
Além disso, surgiu a proposta de federalização da Codemig, a poderosa estatal do nióbio, como forma de abatimento da dívida. No entanto, a prefeita de Contagem, Marília Campos, e o economista José Prata alertam que o RRF não resolve o problema, apenas o agrava, e apresentam números chocantes, mostrando um aumento significativo da dívida durante o governo Zema.
A situação financeira de Minas Gerais é desafiadora, e a adesão ao RRF é vista com ceticismo por muitos, questionando se essa é realmente a solução para a dívida do estado.
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