CPI da Saúde: Ex-Secretário Carlos Mosconi Esclarece Resultados e Alega Prematuridade na Entrega de Relatório à Polícia Federal
O encerramento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada pela Câmara Municipal de Poços de Caldas para investigar possíveis irregularidades na secretaria de saúde tem sido objeto de controvérsia, especialmente após o ex-titular da pasta, Carlos Mosconi, ter encaminhado um esclarecimento ao blog do Polli. Neste comunicado, Mosconi detalha o trabalho da comissão e expressa preocupações sobre a entrega prematura de um relatório à Polícia Federal, por um deputado federal do PT, que ele afirma ser estranho à região. Mosconi faz as seguintes considerações:
1. Resultado da CPI:
Doutor Mosconi destaca que a CPI foi encerrada com a aprovação de um relatório que, segundo ele, demonstrou a ausência de irregularidades formais e relevantes durante o período analisado. Ele ressalta que foram considerados diversos elementos, como a auditoria do Ministério da Saúde, que não apontou irregularidades, a manifestação inicial do Ministério Público solicitando o arquivamento do procedimento e as inúmeras audiências realizadas. O ex-secretário também menciona um relatório de uma empresa privada contratada pela Câmara de Vereadores, que não conseguiu comprovar irregularidades.
2. Entrega Prematura do Relatório:
Doutor Mosconi levanta preocupações sobre o relatório apresentado pelo relator da CPI, que foi reprovado pela própria comissão antes de ser discutido e votado. Este relatório, segundo Mosconi, foi levado prematuramente a Brasília por um Deputado Federal do PT, que não faz parte da região em questão, e posteriormente apresentado à Polícia Federal.
3. Abertura de Inquérito pela Polícia Federal:
Em resposta à entrega do relatório, a Polícia Federal solicitou a abertura de um inquérito para apurar os fatos noticiados. Mosconi ressalta que a abertura do inquérito não implica necessariamente a existência de irregularidades e enfatiza que foi baseada no relatório apresentado pelo PT e pelo vereador relator e presidente da comissão, desconsiderando o relatório efetivamente aprovado pela CPI.
4. Lisura dos Atos:
O ex-secretário reitera a lisura dos atos praticados durante sua gestão à frente da Secretaria de Saúde. Ele destaca o contexto de grave crise sanitária e pandemia, com estado de calamidade decretado, que afetou significativamente os procedimentos e prioridades da gestão, colocando o atendimento dos pacientes e a preservação da vida como preocupação primordial.
Diante disso, Doutor Mosconi afirma estar à disposição das autoridades e entidades oficiais para esclarecimentos adicionais, inclusive com a abertura de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, se necessário, a fim de dissipar quaisquer dúvidas sobre sua conduta.
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