Como o Glitter do Carnaval Pode Afetar os Ecossistemas Aquáticos
A purpurina, um dos elementos mais emblemáticos do Carnaval, pode deixar vestígios brilhantes por dias após a festa. No entanto, seu impacto vai além da celebração, afetando os ecossistemas aquáticos de maneiras que muitos desconhecem.
O glitter, semelhante aos microplásticos, é composto por partículas minúsculas de plástico que podem levar séculos para se decompor. Enquanto desfrutamos da festa, essas partículas entram nos sistemas de água, eventualmente alcançando os oceanos, onde persistem por períodos indeterminados.
Essas partículas representam um perigo para a vida marinha, sendo ingeridas por organismos diversos. Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo descobriram que a aparência brilhante e as cores do plástico podem atrair animais marinhos, levando à ingestão acidental.
No entanto, o problema não termina na ingestão. Os microplásticos tendem a absorver substâncias químicas nocivas, como metais pesados e bisfenol, que podem afetar tanto a saúde dos animais marinhos quanto a nossa própria saúde, devido à sua entrada na cadeia alimentar.
Embora seja difícil evitar completamente os microplásticos em nosso dia a dia, há alternativas sustentáveis ao glitter convencional, como opções feitas de algas e mica, um mineral naturalmente encontrado em praias. Essas alternativas, embora menos comuns, estão disponíveis para aqueles que desejam reduzir seu impacto ambiental durante as celebrações do Carnaval.
Além disso, empresas como ‘É pra Brilhar’ em Minas Gerais e ‘A Fada Sensata’ em São Paulo oferecem opções sustentáveis de glitter, proporcionando aos foliões a oportunidade de brilhar de forma consciente. Ao optar por essas alternativas, podemos reduzir o impacto negativo do glitter no meio ambiente e proteger os preciosos ecossistemas aquáticos.
Fonte: Com informações de Ecoa e UOL.
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