Segurança Estrutural: Barragem de rejeitos da INB em Caldas permanece sem atestado de estabilidade
Após uma nova inspeção realizada na unidade da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) localizada em Caldas, Minas Gerais, a barragem de rejeitos continua sem ter sua estabilidade atestada. O último documento que avalia a condição de estabilidade foi atualizado durante o feriado, revelando uma preocupante falta de garantia quanto à segurança da estrutura.
A assinatura do novo documento, ocorrida na última sexta-feira (29), ressalta que a inspeção de segurança regular, conforme estabelecido pelo relatório de segurança da barragem datado de 9 de março deste ano, foi realizada. No entanto, o veredito sobre a estabilidade da barragem de rejeitos não foi positivo, indicando a persistência de incertezas quanto à sua segurança estrutural.
A situação da barragem ganhou destaque ao ser elevada ao nível 1 de emergência, após a transferência da responsabilidade de fiscalização das estruturas para a Agência Nacional de Mineração (ANM) em dezembro de 2022. Desde então, a ANM vem reclassificando as barragens, e as de Caldas foram enquadradas no nível mais baixo de emergência. É importante ressaltar que a primeira inspeção de segurança realizada após essa transferência, em setembro do ano passado, também não resultou no atestado de estabilidade desejado.
A mudança de órgão fiscalizador trouxe à tona a situação da D4, uma estrutura da INB que foi considerada uma barragem, também classificada como nível 1 de emergência. Embora a estabilidade desta passagem não tenha sido atestada na inspeção realizada em setembro do ano passado, uma nova avaliação, conduzida em 20 de março, demonstrou uma mudança positiva, comprovando a segurança da estrutura.
O cenário atual levanta questões cruciais sobre a gestão e a segurança das barragens de rejeitos, exigindo medidas efetivas para garantir a proteção ambiental e a segurança das comunidades próximas a essas instalações. A falta de atestado de estabilidade representa um sinal de alerta, destacando a necessidade de uma abordagem rigorosa e proativa para prevenir potenciais desastres e proteger vidas e o meio ambiente.
Fonte: Com informações de G1.
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