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Acusados de Envolvimento na Morte de Árbitro de Futebol vão a Júri em Poços de Caldas

Atualizado em 05/07/2024

Árbitro Antônio José da Silva- “Zuza”

Dois homens acusados de envolvimento na morte de um árbitro de futebol estão sendo julgados nesta sexta-feira (5) em Poços de Caldas.

Antônio José da Silva, conhecido como “Zuza”, tinha 62 anos. O crime ocorreu em julho de 2022 e teria sido uma retaliação por uma tentativa de abuso sexual contra uma criança na cidade.

O julgamento dos réus William Barbosa de Melo e Guilherme Augusto Pedreiro começou às 9h no Fórum de Poços de Caldas.

Ambos foram denunciados por homicídio qualificado, uma vez que dificultaram a defesa da vítima ao agirem com superioridade numérica contra uma pessoa idosa, além de furto qualificado.

O promotor de Justiça Diogo Maciel Lazarini é responsável pelo caso. Segundo ele, há um terceiro envolvido na morte de Zuza, cujo processo foi desmembrado, e que está foragido desde o dia do crime.

Os réus serão defendidos pelos advogados Carla Felisberto dos Reis e Carlos Eduardo de Cassio Ramos. O juiz responsável pelo julgamento é José Henrique Malmman.

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Relembre o caso

O árbitro de futebol Antônio José da Silva de 62 anos foi encontrado morto e com um corte no pescoço dentro da própria casa no dia 13 de julho, em Poços de Caldas.

O corpo foi encontrado pela irmã da vítima, que não conseguia contato e foi até a casa dele para ver se estava tudo bem. Ela viu o irmão caído no chão da garagem pelas frestas do portão e acionou a polícia.

A carteira dele foi localizada em um rio, próximo à casa da vítima. Por conta disso, a PM trabalhava com a possibilidade de latrocínio.

Retaliação por tentativa de abuso
Durante a investigação, uma gíria escrita no muro da casa de “Zuza” fez com que a polícia mudasse o foco da investigação de latrocínio para uma retaliação. Segundo a Polícia Civil, o árbitro teria sido morto por tentar abusar sexualmente de uma criança em Poços de Caldas.

“Nos chamou a atenção o fato de em frente à casa da vítima estar a inscrição Jack, que é uma gíria de presídio para indicar estuprador. Nós começamos a verticalizar a investigação nesse sentido. Apreendemos alguns cadernos com escritas de criança na residência da vítima, que não foram reconhecidos pelos familiares. Quando nós efetuamos a primeira prisão, o indivíduo nos mencionou que a ação teria se dado por conta de uma retaliação, pois a vítima teria se insurgido contra o enteado de um dos autores. Uma tentativa de abuso sexual”, revelou o delegado Clayson Brene.

Brene salientou que o segundo suspeito preso também falou sobre a questão do abuso sexual, sendo que teria sido o filho dele a vítima do assédio.

O árbitro não possuía passagens policiais por abuso.

Fonte: Com informações de G1.



 

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