[Vídeo] Delegado Márcio Rocha alerta pais e responsáveis sobre perigos do Discord
Atualizado em 22/10/2025
Plataforma popular entre gamers tem sido usada para práticas criminosas, segundo investigações
Delegado Márcio Rocha. Vídeo: Tribuna de Minas.
O delegado da Polícia Civil, Márcio Rocha, fez um alerta aos pais e responsáveis sobre os riscos do uso do Discord, aplicativo amplamente utilizado por jovens e gamers, mas que tem sido alvo de investigações policiais em todo o país. A plataforma, que oferece chats de voz, texto e vídeo, é usada para comunicação durante jogos on-line, mas também vem sendo explorada por criminosos para disseminar conteúdos violentos e ilícitos.
Aplicativo sob investigação
De acordo com informações da Agência Brasil, o Discord abriga canais que fazem apologia ao nazismo, racismo, pedofilia e exploração sexual. Apesar de conter uma série de regras e políticas de segurança, o aplicativo tem enfrentado dificuldades em controlar a circulação de conteúdos impróprios.
Entre as normas da comunidade estão a proibição de discursos de ódio, assédio e qualquer tipo de conduta odiosa. Caso as diretrizes sejam violadas, a empresa afirma que pode adotar medidas como remoção de conteúdo, suspensão ou exclusão de contas e servidores, além de denunciar casos às autoridades policiais.
Cuidados e atenção aos sinais
O delegado Márcio Rocha reforça a necessidade de vigilância dos pais quanto ao uso da internet por crianças e adolescentes.
“O Discord é uma plataforma de jogos, mas tem sido utilizada por jovens para fazerem as maiores atrocidades. As mensagens não são rastreadas, e é possível fazer vídeos ao vivo. Muitas pessoas e pais não sabem desse aplicativo, que é um ‘campo minado’ para criminosos”, alertou.
Segundo ele, crimes graves têm sido cometidos a partir de interações nessas plataformas, como induzimento ao suicídio, misoginia, nazismo e ataques a escolas. O delegado cita ainda o surgimento de “estupros virtuais” e desafios perigosos propostos a adolescentes em outros jogos, como Minecraft e Roblox.
“Eles começam com tarefas absurdas, como matar o próprio animal doméstico, e evoluem para práticas de automutilação ou até assassinatos. É assustador”, disse.
Monitoramento constante
Márcio Rocha orienta que os responsáveis acompanhem de perto o comportamento dos filhos, especialmente o tempo de uso de computadores e celulares.
“Observe se seu filho fica muito tempo no quarto, jogando, com fone de ouvido. Também é importante verificar se há sinais de mutilação no corpo, porque é uma prática muito comum”, destacou.
O delegado finaliza reforçando que o risco vai além do ambiente virtual.
“Esses jovens podem ser induzidos a cometer crimes reais, como ataques em escolas, ou até mesmo ao suicídio. Por isso, o diálogo e o acompanhamento dos pais são fundamentais para prevenir tragédias.”
Fontes: Agência Brasil e Tribuna de Minas.
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