[Vídeo] Câmara apresenta Moção de Solidariedade à vereadora Pastora Mel após ataques em redes sociais
Atualizado em 07/10/2025
Parlamentares reforçam importância do papel fiscalizador e repudiam deslegitimação de mandatos
A Câmara Municipal de Poços de Caldas recebeu, na última segunda-feira (6), a Moção nº 70/2025, de Solidariedade à vereadora Meiriele Cristine Alves Maximino (União Brasil), conhecida como Pastora Mel. O documento, assinado por sete vereadores, manifesta apoio à parlamentar em razão de episódios de “deslegitimação e tentativas veladas de constrangimento” relacionados ao exercício de suas funções de fiscalização.
Segundo o texto protocolado, as críticas e insinuações teriam sido feitas em redes sociais pelo atual prefeito Paulo Ney e seu vice Eduardo Janizzi, com “comentários depreciativos sobre a capacidade intelectual da parlamentar”.
Defesa da função fiscalizadora
Na moção, os autores reforçam que o papel fiscalizador dos vereadores é um dever constitucional e não uma opção, sendo “expressão direta do interesse público”. O documento afirma que qualquer tentativa de desqualificar ou isolar uma vereadora por exercer essa função
“fere a altivez desta Casa e empobrece o debate democrático”.
“A Câmara Municipal deve ser ambiente de urbanidade institucional, onde argumentos prevalecem sobre insinuações”, diz o texto.
“A crítica é saudável; desautorizações difusas, ataques pessoais e pressões para silenciar a fiscalização não o são.”
Compromisso com a transparência
O documento ainda destaca que o Legislativo Municipal é um dos pilares do sistema de freios e contrapesos e que sua independência deve ser respeitada. A moção exorta que divergências políticas sejam tratadas pelos canais institucionais, com respeito e fundamentação técnica, sem ataques pessoais ou tentativas de intimidação.
Entre os pontos principais, a moção:
- Manifesta solidariedade à vereadora Pastora Mel, reconhecendo “a seriedade, a pertinência técnica e a coragem cívica” de sua atuação;
- Reitera que a fiscalização é prerrogativa de todos os vereadores e deve ser protegida contra práticas que busquem inibir esse trabalho, inclusive em ambiente digital;
- Defende o respeito pessoal e o diálogo institucional como base da convivência democrática;
- Reforça o compromisso do Legislativo com a transparência, o uso eficiente dos recursos públicos e a defesa do cidadão.
Assinaturas
A Moção nº 70/2025 foi assinada pelos vereadores Tiago Mafra (PT), Flávio Togni de Lima e Silva (MDB), Diney Lenon de Paulo (PT), Marcos Tadeu de Moraes Sala Sansão (PL), Álvaro Cagnani (PSDB), Kleber Silva (NOVO) e Marcus Togni (Republicanos).
O documento aguarda leitura em plenário e posterior votação pelos demais vereadores.
Veja o vídeo:
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