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Professora morre na Santa Casa de Poços de Caldas 18 dias após ataque com fogo pelo namorado

Atualizado em 24/12/2025

Luana Leal Silva Rocha. Foto: Redes Sociais.

A professora Luana Leal Silva Rocha, de 26 anos, morreu na noite desta terça-feira (23) após permanecer 18 dias internada na Santa Casa de Poços de Caldas, hospital referência no tratamento de queimaduras. Ela teve 60% do corpo queimado em um ataque ocorrido no distrito de Sobradinho, em São Tomé das Letras (MG).

Segundo informações do hospital, durante todo o período de internação, Luana permaneceu sedada e intubada, passando por diversos procedimentos médicos em razão da gravidade das lesões. A morte foi confirmada por volta das 20h30.

Crime ocorreu no dia 5 de dezembro

Kauê Magalhães Justino suspeito de feminicídio. Foto: Redes Sociais.

O ataque aconteceu no dia 5 de dezembro, no distrito de Sobradinho, em São Tomé das Letras. O principal suspeito é o namorado da vítima, Kauê Magalhães Justino, de 19 anos. Ele se apresentou à Delegacia Regional de Três Corações três dias após o crime, acompanhado pelos pais e por um advogado.

Na ocasião, Kauê permaneceu menos de 20 minutos na sala do delegado e optou por exercer o direito constitucional ao silêncio, não respondendo às perguntas. Após o procedimento, ele foi liberado.

Com o avanço das investigações, a oitiva de testemunhas e a conclusão dos trabalhos periciais iniciais, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do suspeito, que foi decretada e cumprida em 13 de dezembro, oito dias após o crime.

Com a morte da professora, o inquérito, inicialmente instaurado como tentativa de feminicídio, passou a ser investigado como feminicídio consumado pela Polícia Civil.

Relato da vítima e socorro inicial

De acordo com o boletim de ocorrência, após ser atingida por gasolina e incendiada, Luana foi socorrida por moradores da região e levada inicialmente ao posto de saúde do distrito de Sobradinho. A Polícia Militar foi acionada pela enfermeira da unidade.

Ainda consciente, a professora relatou aos policiais que discutiu com o namorado e que, durante o desentendimento, ele teria pegado um galão de gasolina e ateado fogo nela.

Investigação segue em andamento

A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação para o completo esclarecimento das circunstâncias do crime.

A morte de Luana reacende o debate sobre a violência contra a mulher e os casos de feminicídio em Minas Gerais.

 

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