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Poços de Caldas terá centro de pesquisa para transformar rejeitos de terras raras e agrotóxicos em soluções sustentáveis

Atualizado em 18/11/2025

 

Investimento de R$ 11 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai financiar o Centro Multiusuário da Unifal-MG, que busca reduzir impactos ambientais e gerar novos produtos para a agricultura.

Poços de Caldas vai ganhar um centro dedicado à pesquisa de rejeitos provenientes da mineração de terras raras e da utilização de agrotóxicos. A iniciativa será coordenada pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG) e conta com um investimento de R$ 11 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação — o maior aporte já destinado à instituição em projetos federais de fomento à pesquisa.

O espaço, chamado Centro Multiusuário de Ciências e Tecnologias Aplicadas à Mitigação de Estresse Ambiental (CMT), tem como objetivo desenvolver soluções que reduzam os impactos ambientais desses rejeitos, com foco no reaproveitamento de resíduos e na criação de produtos que beneficiem tanto o meio ambiente quanto a agricultura.

Dois eixos principais de pesquisa

O coordenador do projeto, professor Thiago Corrêa de Souza, explicou que o centro atuará em dois eixos principais:

  • Resíduos de agrotóxicos: Após a biodegradação de pesticidas e produtos apreendidos, os resíduos gerados poderão ser reaproveitados como condicionadores de solo, promovendo maior sustentabilidade na agricultura.
  • Resíduos de mineração de terras raras: O objetivo é produzir novas moléculas a partir desses rejeitos, que poderão ser utilizadas como condicionadores de solo ou bioestimulantes, ajudando plantas a tolerar condições adversas.

O professor destacou ainda que o centro vai avaliar a toxicidade desses rejeitos e propor soluções para sua correta destinação, um desafio enfrentado em todo o país.

Impacto regional e nacional

Para a pró-reitora de pesquisa e pós-graduação da Unifal, Vanessa Bergamin Boralli Marques, o centro tem relevância que ultrapassa os limites da universidade:

“A importância do CMT é para além da Unifal. Ele é relevante para a região, para o Estado e para o país. Com esses recursos, vamos adquirir equipamentos de ponta, desenvolver pesquisas e formar recursos humanos, contribuindo para um modelo de desenvolvimento econômico mais sustentável.”

Colaboração ampla para aprovação do projeto

A universidade informou que dez pesquisadores atuaram diretamente na aprovação do projeto, que contou com apoio de 21 grupos de pesquisa, instituições, cooperativas, prefeituras e empresas da região. O CMT promete posicionar Poços de Caldas como referência em estudos ambientais e soluções sustentáveis para a agricultura.

 

Fonte: Com informações de G1.

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