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Ordem do Dia 30/07/25

Atualizado em 30/07/2025

Na noite do dia 29 de julho de 2025, este colunista compareceu a uma missa de sétimo dia, de mais um amigo que se foi.

Em local de destaque do pátio da Igreja da Pompéia, defronte ao Seminário Franciscano, havia dois convites aos paroquianos: uma romaria a Aparecida e uma excursão a Poços de Caldas.

Uma triste ironia se apresentou: enquanto encaminham a alma de um bom amigo, dobram os sinos, anunciando o réquiem administrativo de Poços de Caldas. Uma cidade amiga. O luto se sobrepõe.

Os atos alusivos ao óbito da cidade mineira, circunstanciados em 28 laudas, da lavra do Tribunal de Contas, colocam a tragédia em destaque. E o editorial do Jornal da Cidade, publicado no dia 30 do mesmo mês, explica e equaciona o corpo de delito municipal.

Poços novamente se destaca, mas não por seus encantos, mas pelas suas moléstias na administração municipal. Desenvolvidas pelas ações dos dois últimos mandatos, do ex-prefeito que, hoje, se encaminha para o ostracismo e o opróbrio público. Vergonha. O crime está exposto. E o criminoso à vista do público.

Situações semelhantes há: a tragédia nacional, perpetrada por Dilma Roussef, responsável pela maior crise econômica da história do Brasil.

E a gestão ruinosa de Romeu Zema no Estado de Minas, que provoca a perda patrimonial do Estado, a vender ativos como a CEMIG, a COPASA e a CODEMIG, entre outros, buscando pagar dívidas monstruosas.

O patrimônio de Poços terá o mesmo destino?

Se Zema formou a maior dívida da história republicana de Minas, mais do que dobrando seu montante em cinco anos, o ex-prefeito de Poços foi muito além. Estima-se que tenha multiplicado por dez o envidamento do Município, em apenas oito anos de gestão. Um recorde histórico de má gestão. Sem precedentes. Venceu Dilma e põe Zema no chinelo.

O tratamento prescrito pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que colocará o município em situação humilhante, levará os atuais gestores aos tribunais, penais e administrativos, se não for cumprido.

Quanto aos crimes cometidos no passado, que colocaram Poços na condição de pedinte, esses já se encontram sendo apurados.

O destino prisional que teve Lula, e que se avizinha a Bolsonaro, estende sua sombra ao ex-alcaide da cidade que, orgulhosamente, já ostentou o melhor Índice de Desenvolvimento Humano, entre os mais de 800 municípios de Minas Gerais.

Triste e atual ironia: Poços, assim como o Brasil, vê-se traída pelos gestores que gentilmente acolheu.

* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com

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