Ordem do Dia 29/07/25
Atualizado em 29/07/2025
Há dois pedidos em pauta.
O primeiro, de Lula, pedindo que Trump tenha “uma atitude civilizada”, em relação ao tarifaço. Os EUA, simplesmente, se recusam a negociar.
O outro pedido, vindo dos senadores brasileiros que estão nos EUA, objetivando sensibilizar o governo daquele país, pedem que Alckmim para lá se dirija. A fim de auxiliar nas negociações.
Como dizia Jack, o estripador, vamos por partes.
Lula pede a Trump o que ele mesmo jamais concedeu em seus governos, especialmente no atual: uma atitude “civilizada”. Nesse caso, racional. O homem, novamente, confunde os conceitos.
Lula tem feito e falado besteiras, em série, especialmente em relação à responsabilidade fiscal, interna, e à relações internacionais, mundo afora.
Parte significativa da responsabilidade por esse problema, com os EUA, é devida ao comportamento “incivilizado”, provocador e irracional de Lula.
O presidente brasileiro cutucou a onça, ou a “besta” (apocalíptica?) americana, com a vara curta. Sequer cumprimentou Trump pela eleição, uma atitude que seria civilizada, e ameaçou os EUA com a bandeira anti-dólar dos BRICS. Um delírio ideológico, nos termos em que foi apresentado. Eis o resultado: tarifaço, chantagem para livrar Bolsonaro e ausência de diálogo. O Brasil se destaca como o mais prejudicado pelas tarifas norte-americanas.
O segundo pedido, o dos senadores, vem corroborar o pensamento anterior. Pediram a presença de Alkimim na negociação. Não de Lula. Por que será?
Simples: Alkimim é racional, “civilizado” e não seria um produtor de besteiras em série, tampouco um provocador.
Um encontro entre os dois presidentes, aparentemente, seria juntar as duas supostas “bestas” irracionais: a norte-americana e a tupiniquim. Algo parecido como juntar gasolina ao fogo crepitante. Explosão na certa.
Nada disso exime a traição de Bolsonaro, filhos, et caterva, aos interesses nacionais.
Mas coloca em perspectiva o problema.
Enquanto isso, “é nóis” no prejuízo e sofrendo humilhações.
As vítimas de sempre.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com

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