Ordem do Dia 25/07/25
Atualizado em 25/07/2025
Revisitar a literatura, a música e a história pode colocar em perspectiva o presente que vivemos.
Que, por pior que possa parecer, não seria exatamente novidade. Ainda que a música, a literatura e a história atual pareçam decadentes, os problemas sempre eclodiram, mesmo nos cenários aparentemente perfeitos.
O escritor inglês Somerset Maugham, através de sua vida e de sua obra, nos ensina isso. Às vezes dolorosamente.
Filho de uma abastada família inglesa, Maughan nasceu em Paris, no final dos XIX, na embaixada da Inglaterra, onde seu pai trabalhava.
Perdeu a mãe aos seis e o pai aos dez, tendo sido criado por um tio, religioso, severo e cruel.
Era gago e tímido. Formou-se em medicina nas nunca exerceu.
Fez sucesso como escritor, teatrólogo e contista.
Sua obra prima, “Servidão humana”, seria autobiográfica. Um triste relato.
Pessoalmente, prefiro “O véu pintado”, “O fio da navalha”, “Histórias dos Mares do Sul” e “O agente britânico”, este último baseado nas experiências do autor quando espião, durante a Primeira Guerra.
Todavia, seria num modesto conto, “A chuva”, que Maugham trabalha com a dissolução da moral humana, de modo magistral.
Sua obra inspirou vários filmes, com até mesmo a participação de Greta Garbo.
A versão mais recente seria um remake de “O véu pintado”, estrelado por Naomi Watts e Edward Norton.
Maugham não via sentido na vida. E recomendava uma abordagem com “resignação e humor”.
Vale a dica.
* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com

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