Atualizado em 15/07/2025

O imbróglio diplomático e econômico que o Brasil, e o mundo, se vêem envolvidos graças às tarifas Trump, nos remete a outros tempos.

E nada melhor que a Sétima Arte para representar os contornos desse drama.

O filme “Vestígios do dia”, de James Ivory, com Emma Thompson e Anthony Hopkins, figura como uma referência monumental à questão.

O cenário se passa em 1933, numa mansão inglesa, cujo lorde proprietário nutre simpatias pelo nazismo.

Uma série de encontros diplomáticos ocorrem nessa mansão, marcados pelos equívocos ideológicos da época.

Os mesmos equívocos, do tipo que levaram Bolsonaro, e depois Lula, a adularem o mega assassino Putin, de diferentes maneiras.

Ou mesmo o mega ignorante, e despreparado, Lula a advogar alterações na política cambial do planeta, via Brics. Um amontoado de países emergentes, sem tradição ou identidade entre si, associado a ditaduras e regimes de exceção, de triste figura. Na cabeça de Lula, Dilma, hoje no banco dos Brics, daria os contornos monetários para a nova ordem cambial.

Teríamos, talvez, a repetição da tragédia econômica nacional, via Dilma, em níveis mundiais.

No filme, os equívocos do Lorde nazista são expostos pela história.

No nosso caso, vemos a eclosão de personagens perigosos, malucos e despreparados, a complicar a vida de todos nós.

O que será que nos espera?

* Marco Antônio Andere Teixeira é historiador, advogado, cientista político (UFMG), pós-graduado em Controle Externo (TCEMG/PUC-MG), Direito Administrativo (UFMG) e Ciência Política (UFMG). E-mail: marcoandere.priusgestao@gmail.com