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Marcelo Heitor reafirma liderança no PL em Poços e comenta futuro político em entrevista ao Programa Amigo Promotor

Atualizado em 28/09/2025

 

O presidente do Partido Liberal (PL) em Poços de Caldas, Marcelo Heitor, foi o entrevistado do programa Amigo Promotor da última quinta-feira (25), transmitido pela Rádio Comunitária Estúdio FM 87.9 e pela Sulminas TV, com reprise na TV Poços. A entrevista foi conduzida pelo promotor de Justiça Dr. Glaucir Antunes Modesto e pelo jornalista Felipe Popó.

Durante o programa, Marcelo falou sobre a situação do PL no município, avaliou a atual administração, comentou o cenário político nacional e não descartou disputar as eleições de 2026.

Presidência do PL e rumores sobre Sérgio Azevedo

Um dos pontos centrais da entrevista foi a especulação em torno de uma possível filiação do ex-prefeito Sérgio Azevedo ao PL. Marcelo garantiu que a comissão municipal do partido foi revalidada recentemente e que continua na presidência da legenda.

O apresentador Dr. Glaucir chegou a resumir no ar a posição de Marcelo:

“Ninguém vai tomar o partido de mim, fui democraticamente escolhido”.

De forma direta, Marcelo explicou:

“Hoje, 25 de setembro, Sérgio não está filiado ao PL. Existe essa possibilidade, sim, mas essa possibilidade não seria de cima para baixo. Houve respeito, houve conversa, mas ainda não houve decisão.”

Ele também avaliou que uma eventual filiação teria como objetivo a disputa de cargos estaduais ou federais e dependeria não apenas da direção local, mas também da executiva estadual do partido.

Relação com o governo Paulo Ney

Marcelo confirmou que houve aproximação recente entre o PL e a administração do prefeito Paulo Ney, com conversas sobre participação de quadros do partido no governo. No entanto, afirmou que a legenda mantém postura independente:

“Não é oposição por oposição. Estamos aguardando o desenrolar dos próximos meses. O que desejo é que o prefeito faça a melhor gestão possível pela nossa cidade.”

Ele admitiu que, se o diálogo tivesse ocorrido ainda durante a transição, em novembro ou dezembro de 2024, a posição poderia ter sido diferente.

Dívida municipal e balanço da gestão

Questionado sobre a situação da Prefeitura, Marcelo disse que já alertava, enquanto vereador, para o aumento da dívida pública:

“Eu estimava que fecharíamos 2024 com R$ 400 a 500 milhões em débitos. O número já ultrapassou R$ 600 milhões. A questão financeira é, sem dúvida, o maior problema da administração atual.”

Ele reconheceu avanços como a concessão dos pontos turísticos, mas citou dificuldades graves em áreas como saúde, educação, planejamento e meio ambiente.

Lembranças da campanha de 2024

Ao avaliar sua candidatura a prefeito no ano passado, Marcelo disse que a experiência foi positiva e agradeceu o apoio recebido, especialmente na Zona Sul, onde teve votação expressiva.

“Não me arrependo. Talvez pudesse ter sido mais incisivo em alguns momentos, mas preferi uma campanha mais propositiva, mostrando aquilo que acreditava e apresentando soluções.”

Entre as propostas que defendeu, lembrou a ligação viária entre a Zona Sul e a Zona Oeste e medidas para enfrentar a crise hídrica na cidade.

Candidatura em 2026 segue em aberto

Marcelo não confirmou se disputará uma vaga de deputado estadual ou federal, mas sinalizou que deve entrar na disputa em 2026:

“Poços perde muito por não ter representação própria. Tenho condições de disputar e, se entrar, será para vencer e ajudar a cidade.”

Ele afirmou que suas prioridades incluem investimentos em estradas do Sul de Minas e a revisão dos pedágios, que, segundo ele, apresentam valores altos em comparação com os praticados em São Paulo.

Polarização, PEC da Blindagem e 8 de janeiro

O presidente do PL também comentou temas nacionais. Criticou a radicalização política e defendeu respeito no debate público.

Sobre a PEC da Blindagem, afirmou que a proposta surgiu em “momento inadequado” e acabou rejeitada pela CCJ do Senado.

Já em relação aos réus dos atos de 8 de janeiro, foi direto:

“O que houve foi vandalismo e deve ser punido, mas as penas aplicadas são desproporcionais se enquadradas como golpe de Estado. Sou favorável à anistia.”

Cenário nacional da direita

Ao falar sobre as eleições presidenciais de 2026, Marcelo disse acreditar que o apoio de Jair Bolsonaro será determinante, mesmo que ele permaneça inelegível.

“O nome que ele apoiar terá grande força. Vejo Tarcísio de Freitas como um bom nome, o Zema também, além do Ratinho Júnior e até Michele Bolsonaro. A direita tem um bom problema: muitos nomes fortes.”

Ele ainda contou ter conversado com o deputado federal Nikolas Ferreira, que teria manifestado desejo de permanecer na Câmara dos Deputados.

No encerramento, Marcelo agradeceu o espaço e destacou sua trajetória política:

“Entrei na política de forma inusitada, sem pretensão, e já alcancei lugares que nunca imaginei. Se for da vontade de Deus, continuarei servindo minha cidade.”

Veja a íntegra da participação de Marcelo Heitor no Amigo Promotor:

 

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