Na noite de 06 de fevereiro de 2024, por volta das 20h01min, um cidadão do sexo masculino, de 31 anos de idade, compareceu à base de segurança comunitária alegando ter sido vítima de um roubo.

Segundo o relato inicial, o homem afirmou que, enquanto caminhava pela Rua Humberto de Campos em direção à área central da cidade, foi abordado por quatro indivíduos desconhecidos. Estes teriam exigido que ele entregasse o dinheiro que possuía e, diante de sua negativa, o agrediram, subtraindo seu telefone celular, documentos e a quantia de R$ 180,00 em espécie.

As autoridades locais, munidas das características fornecidas pelo suposto agredido, iniciaram imediatamente uma investigação para localizar os autores do suposto crime e recuperar os itens roubados. No entanto, durante os interrogatórios, o homem começou a apresentar contradições em seus relatos.

À medida que as perguntas eram feitas, o indivíduo mudava os horários e detalhes do incidente. Finalmente, confrontado com a possibilidade de consequências legais por sua conduta, o homem confessou que havia inventado toda a história.

Ele admitiu que não tinha sido vítima de roubo algum, mas sim que havia criado essa narrativa como uma forma de justificar seus gastos excessivos com drogas e álcool para seus familiares. O homem, que é dependente químico, admitiu estar enfrentando problemas com o uso excessivo de substâncias, o que o levou a gastar o dinheiro que possuía.

Diante da confissão, as autoridades deram voz de prisão em flagrante ao homem, lavrando o respectivo Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Após os procedimentos legais, ele foi liberado com o compromisso de se apresentar diante do Poder Judiciário para responder por suas ações.

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